L. C. Martini, I. Lussi, Lilian Magalhães, Fernanda Vieira da Silva Santos, F. A. Pimentel, Maria Beatriz Petreche, Ana Olívia Fonseca, Cecília Attux, R. A. Bressan
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Abstract
Resumo Objetivos: compreender os aspectos positivos e negativos das experiências relacionadas ao trabalho relatadas por indivíduos com esquizofrenia, usuários de um ambulatório de especialidades envolvido em um programa de inclusão laboral. Métodos: estudo com abordagem qualitativa e observacional. Onze participantes responderam a uma pergunta norteadora aberta: “o que você percebe como aspectos positivos e negativos na sua experiência de trabalho?”. Os dados foram categorizados por meio de análise temática. Resultados: foram identificadas 4 categorias: sobrecarga e falta de informação/orientação no trabalho; a importância da remuneração; assumindo responsabilidades, esperança e superação; a vivência da doença, o cuidado com a saúde e o trabalho. O estudo mostrou a importância de buscar estratégias eficazes de inclusão laboral para indivíduos com esquizofrenia, que considerem as especificidades da doença e os fatores estressantes relacionados ao trabalho como potenciais desencadeadores de sofrimento físico e emocional. Conclusão: é fundamental investir em ações que possibilitem efetiva inclusão laboral de pessoas com esquizofrenia. Tais medidas devem contemplar os portadores de esquizofrenia, suas famílias, as empresas e os profissionais dos serviços de saúde mental. As especificidades da doença, as necessidades, os interesses e o potencial da pessoa devem ser considerados.