Thayssa de Souza Remedios, Anne Beatriz Moreira da Silva, Jackeline da Silva Luciano, D. S. B. Pinangé, B. S. Amorim
{"title":"Novos registros e reconhecimento morfológico das espécies de Metaxya C. Presl (Metaxyaceae) na Amazônia brasileira1","authors":"Thayssa de Souza Remedios, Anne Beatriz Moreira da Silva, Jackeline da Silva Luciano, D. S. B. Pinangé, B. S. Amorim","doi":"10.1590/2236-8906-63-2021","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"RESUMO O registro de novas ocorrências de espécies é de suma importância para o estudo da biodiversidade neotropical, precisando estar aliado a um conjunto de caracteres morfológicos bem definidos. Nesse sentido, com foco na biodiversidade Amazônica, o objeto do nosso estudo é o gênero Metaxya C. Presl. (Metaxyaceae). Este gênero apresenta uma ampla distribuição na América Tropical e no Brasil há relato de ocorrência de quatro das seis espécies atualmente reconhecidas no gênero: M. lanosa A. R. Sm. & Tuomisto, M. rostrata (Kunth) C.Presl, M. scalaris Tuomisto & G.G.Cárdenas e M. parkeri (Hook. & Grev.) J. Sm.. Assim, nosso objetivo foi revisitar e buscar características morfológicas diagnósticas de cada espécie que sejam mais intuitivas e que adicione mais um ponto de vista acerca do reconhecimento das espécies, e assim contribuir no entendimento da distribuição geográfica desse grupo. Para isso, foram analisadas cerca de 1.450 exsicatas de Metaxya depositadas nos herbários de instituições nacionais e do exterior. Neste trabalho são apresentadas breves descrições morfológicas das espécies ocorrentes na Amazônia brasileira, comentários sobre as diferenças morfológicas entre as espécies e suas relações filogenéticas. Adicionalmente, apresentamos uma chave de identificação, além de novas ocorrências de M. rostrata para os Estados de Rondônia e Roraima, de M. scalaris para as Antilhas e a primeira citação de M. parkeri para o bioma Cerrado. Também é indicado aqui um isolectotipo de M. parkeri na coleção do Jardim Botânico do Kew (K).","PeriodicalId":31268,"journal":{"name":"Hoehnea","volume":"1 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2022-01-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Hoehnea","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.1590/2236-8906-63-2021","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
引用次数: 0
Abstract
RESUMO O registro de novas ocorrências de espécies é de suma importância para o estudo da biodiversidade neotropical, precisando estar aliado a um conjunto de caracteres morfológicos bem definidos. Nesse sentido, com foco na biodiversidade Amazônica, o objeto do nosso estudo é o gênero Metaxya C. Presl. (Metaxyaceae). Este gênero apresenta uma ampla distribuição na América Tropical e no Brasil há relato de ocorrência de quatro das seis espécies atualmente reconhecidas no gênero: M. lanosa A. R. Sm. & Tuomisto, M. rostrata (Kunth) C.Presl, M. scalaris Tuomisto & G.G.Cárdenas e M. parkeri (Hook. & Grev.) J. Sm.. Assim, nosso objetivo foi revisitar e buscar características morfológicas diagnósticas de cada espécie que sejam mais intuitivas e que adicione mais um ponto de vista acerca do reconhecimento das espécies, e assim contribuir no entendimento da distribuição geográfica desse grupo. Para isso, foram analisadas cerca de 1.450 exsicatas de Metaxya depositadas nos herbários de instituições nacionais e do exterior. Neste trabalho são apresentadas breves descrições morfológicas das espécies ocorrentes na Amazônia brasileira, comentários sobre as diferenças morfológicas entre as espécies e suas relações filogenéticas. Adicionalmente, apresentamos uma chave de identificação, além de novas ocorrências de M. rostrata para os Estados de Rondônia e Roraima, de M. scalaris para as Antilhas e a primeira citação de M. parkeri para o bioma Cerrado. Também é indicado aqui um isolectotipo de M. parkeri na coleção do Jardim Botânico do Kew (K).