Sarah Cecílio Fonseca, Maria Nivalda de Carvalho-Freitas, Marcos Oliveira
{"title":"Formas de Avaliação e de Intervenção com Pessoas com Deficiência Intelectual nas Escolas","authors":"Sarah Cecílio Fonseca, Maria Nivalda de Carvalho-Freitas, Marcos Oliveira","doi":"10.1590/1980-54702022v28e0032","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"RESUMO: Deficiência intelectual (DI) é definida como limitações na capacidade de aprendizagem, no comportamento adaptativo e no conjunto de habilidades conceituais, sociais e práticas. A avaliação desse comportamento visa delimitar o perfil e as necessidades de apoio que a pessoa com DI precisa para desenvolver atividades. O objetivo deste artigo foi identificar as estratégias de avaliação e de intervenção realizadas nas escolas regulares e especializadas de Minas Gerais, para desenvolvimento de competências e de autonomia em alunos com DI. A coleta de dados foi quantitativa e qualitativa, por questionário online. A parte quantitativa baseou-se na adaptação do Progress Assesment Chart e possibilitou investigar se professoras têm avaliado habilidades relacionadas às áreas do desenvolvimento: comunicação, cuidados pessoais, socialização e ocupação. A parte qualitativa compôs-se por questões abertas sobre avaliação, intervenção e envolvimento da família. Os resultados mostraram que escolas têm desenvolvido práticas inclusivas previstas nas políticas públicas. A avaliação do comportamento adaptativo tem ocorrido nas escolas, embora nem sempre de forma sistemática. Identificou-se, por um lado, que ainda há necessidade de repensar práticas pedagógicas que, muitas vezes, estão pautadas na compreensão do modelo individual da deficiência. Por outro lado, observou-se o surgimento da compreensão da pessoa com DI como sujeito de direitos e de possibilidades. Limites da pesquisa e desdobramentos práticos foram indicados.","PeriodicalId":40048,"journal":{"name":"Revista Brasileira de Educacao Especial","volume":"1 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2022-01-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Revista Brasileira de Educacao Especial","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.1590/1980-54702022v28e0032","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"Q4","JCRName":"Social Sciences","Score":null,"Total":0}
引用次数: 0
Abstract
RESUMO: Deficiência intelectual (DI) é definida como limitações na capacidade de aprendizagem, no comportamento adaptativo e no conjunto de habilidades conceituais, sociais e práticas. A avaliação desse comportamento visa delimitar o perfil e as necessidades de apoio que a pessoa com DI precisa para desenvolver atividades. O objetivo deste artigo foi identificar as estratégias de avaliação e de intervenção realizadas nas escolas regulares e especializadas de Minas Gerais, para desenvolvimento de competências e de autonomia em alunos com DI. A coleta de dados foi quantitativa e qualitativa, por questionário online. A parte quantitativa baseou-se na adaptação do Progress Assesment Chart e possibilitou investigar se professoras têm avaliado habilidades relacionadas às áreas do desenvolvimento: comunicação, cuidados pessoais, socialização e ocupação. A parte qualitativa compôs-se por questões abertas sobre avaliação, intervenção e envolvimento da família. Os resultados mostraram que escolas têm desenvolvido práticas inclusivas previstas nas políticas públicas. A avaliação do comportamento adaptativo tem ocorrido nas escolas, embora nem sempre de forma sistemática. Identificou-se, por um lado, que ainda há necessidade de repensar práticas pedagógicas que, muitas vezes, estão pautadas na compreensão do modelo individual da deficiência. Por outro lado, observou-se o surgimento da compreensão da pessoa com DI como sujeito de direitos e de possibilidades. Limites da pesquisa e desdobramentos práticos foram indicados.
期刊介绍:
A Revista Brasileira de Educação Especial é mantida pela Associação Brasileira de Pesquisadores em Educação Especial - ABPEE, que foi criada em 1993, na cidade do Rio de Janeiro, durante a realização do III Seminário de Educação. A Sede da ABPEE é móvel, acompanha a Diretoria eleita e terá como domicílio temporário o mesmo endereço profissional do Presidente, durante sua gestão. Atualmente, a sede da ABPEE está localizada na cidade de Marília, onde a Revista Brasileira de Educação Especial é impressa, em parceria com a Faculdade de Filosofia e Ciências da Unesp.