{"title":"Arroz, protagonismo africano e a transformação ecológica das Américas","authors":"Judith A. Carney, Case Watkins","doi":"10.1590/2178-2547-bgoeldi-2020-0089","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Resumen A publicação em 2001 do livro “Black rice: The African origins of rice cultivation in the Americas” desencadeou um animado debate entre acadêmicos dos EUA. A sua tese é de que os escravos africanos contribuíram para a história agrária do Novo Mundo muito mais do que com o mero trabalho. Segundo “Black rice”, foram os cultivadores de arroz oriundos da África ocidental que iniciaram a cultura do arroz nas Américas, onde aplicaram a sua experiência com a espécie africana de arroz na produção de um de seus alimentos básicos preferidos. Este texto resume o debate acadêmico que resultou da publicação de “Black rice” e avalia as suas influências teóricas e metodológicas evidenciadas em estudos subsequentes do conhecimento e protagonismo africanos na transferência e na transformação de plantas, paisagens, agricultura e gastronomia nas Américas. O artigo culmina com uma atualização da tese do “Black rice” a partir dos resultados de pesquisas acumulados nas últimas duas décadas.","PeriodicalId":38872,"journal":{"name":"Boletimdo Museu Paraense Emilio Goeldi:Ciencias Humanas","volume":"1 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2021-01-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Boletimdo Museu Paraense Emilio Goeldi:Ciencias Humanas","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.1590/2178-2547-bgoeldi-2020-0089","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"Q1","JCRName":"Arts and Humanities","Score":null,"Total":0}
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Abstract
Resumen A publicação em 2001 do livro “Black rice: The African origins of rice cultivation in the Americas” desencadeou um animado debate entre acadêmicos dos EUA. A sua tese é de que os escravos africanos contribuíram para a história agrária do Novo Mundo muito mais do que com o mero trabalho. Segundo “Black rice”, foram os cultivadores de arroz oriundos da África ocidental que iniciaram a cultura do arroz nas Américas, onde aplicaram a sua experiência com a espécie africana de arroz na produção de um de seus alimentos básicos preferidos. Este texto resume o debate acadêmico que resultou da publicação de “Black rice” e avalia as suas influências teóricas e metodológicas evidenciadas em estudos subsequentes do conhecimento e protagonismo africanos na transferência e na transformação de plantas, paisagens, agricultura e gastronomia nas Américas. O artigo culmina com uma atualização da tese do “Black rice” a partir dos resultados de pesquisas acumulados nas últimas duas décadas.