Influência do gênero e da idade no estágio de desenvolvimento ósseo e longevidade atlética de equinos da raça puro sangue inglês de corridas no Brasil - estudo preliminar
Márcia Torres Ramos, Cleyanne França de Oliveira Silva, Ana Carolina Ferreira da Rocha, Chiara Albano de Araujo Oliveira, C. V. Ribeiro, M. F. Costa, M. Abidu-Figueiredo
{"title":"Influência do gênero e da idade no estágio de desenvolvimento ósseo e longevidade atlética de equinos da raça puro sangue inglês de corridas no Brasil - estudo preliminar","authors":"Márcia Torres Ramos, Cleyanne França de Oliveira Silva, Ana Carolina Ferreira da Rocha, Chiara Albano de Araujo Oliveira, C. V. Ribeiro, M. F. Costa, M. Abidu-Figueiredo","doi":"10.1590/1809-6891v24e-74190p","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Resumo O impacto do exercício de alta velocidade no sistema musculoesquelético de cavalos de corrida jovens tem sido amplamente discutido devido a preocupações com a saúde e o bem-estar animal. Este estudo investigou a correlação entre idade, grau de ossificação da epífise radial distal, sexo e longevidade da carreira de cavalos Puro Sangue Inglês de corrida no Brasil de 2012 a 2015. Realizamos uma avaliação retrospectiva de 286 radiografias dorsopalmar da região radiocarpica esquerda de cavalos jovens e seu desempenho de corrida. O fechamento epifisário radial distal foi classificado em três graus decrescentes: A, B ou C. Os dados de desempenho incluíram o número de corridas disputadas, duração da carreira atlética e o número de corridas por mês. As variáveis foram submetidas à análise de regressão. No momento do exame radiográfico, os cavalos machos eram significativamente mais velhos que as fêmeas, e os cavalos com graus de fechamento epifisário diferiram com a idade. A idade na primeira corrida foi de 33,08±3,81 meses, a média de corridas disputadas foi de 18,32±15,14 corridas, a duração da carreira atlética foi de 20,37±13,82 meses e o número de corridas realizadas por mês foi de 0,93±0,46 corridas. A idade influenciou (P>0,001) o fechamento da epífise radial distal em cavalos de corrida, mas o sexo não (P=0,218 para machos e P=0,275 para fêmeas). Uma associação inversa foi observada entre a idade na primeira corrida, o número de corridas disputadas por mês e a duração da carreira atlética. A frequência de corrida e a idade na primeira corrida influenciaram a duração da carreira atlética.","PeriodicalId":38520,"journal":{"name":"Ciencia Animal Brasileira","volume":"1 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2023-01-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Ciencia Animal Brasileira","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.1590/1809-6891v24e-74190p","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"Q4","JCRName":"Veterinary","Score":null,"Total":0}
引用次数: 0
Abstract
Resumo O impacto do exercício de alta velocidade no sistema musculoesquelético de cavalos de corrida jovens tem sido amplamente discutido devido a preocupações com a saúde e o bem-estar animal. Este estudo investigou a correlação entre idade, grau de ossificação da epífise radial distal, sexo e longevidade da carreira de cavalos Puro Sangue Inglês de corrida no Brasil de 2012 a 2015. Realizamos uma avaliação retrospectiva de 286 radiografias dorsopalmar da região radiocarpica esquerda de cavalos jovens e seu desempenho de corrida. O fechamento epifisário radial distal foi classificado em três graus decrescentes: A, B ou C. Os dados de desempenho incluíram o número de corridas disputadas, duração da carreira atlética e o número de corridas por mês. As variáveis foram submetidas à análise de regressão. No momento do exame radiográfico, os cavalos machos eram significativamente mais velhos que as fêmeas, e os cavalos com graus de fechamento epifisário diferiram com a idade. A idade na primeira corrida foi de 33,08±3,81 meses, a média de corridas disputadas foi de 18,32±15,14 corridas, a duração da carreira atlética foi de 20,37±13,82 meses e o número de corridas realizadas por mês foi de 0,93±0,46 corridas. A idade influenciou (P>0,001) o fechamento da epífise radial distal em cavalos de corrida, mas o sexo não (P=0,218 para machos e P=0,275 para fêmeas). Uma associação inversa foi observada entre a idade na primeira corrida, o número de corridas disputadas por mês e a duração da carreira atlética. A frequência de corrida e a idade na primeira corrida influenciaram a duração da carreira atlética.