L. F. Batista, E. Viana, Emmanuel Arnhold, M. B. Café, Carla Daniela Suguimoto Leite, J. H. Stringhini
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Abstract
Resumo Objetivou-se avaliar a influência da densidade do grão de milho sobre características físico-químicas, valores energéticos e de metabolizabilidade aparente. Avaliou-se a correlação entre a densidade específica (kg/m3) e os parâmetros: proteína bruta (%); extrato etéreo (%); fibra bruta (%); energia bruta (%); presença de fumonisinas (ppb) e aflatoxinas (ppb); umidade (%); grãos bons, quebrados, chochos, carunchados e ardidos, em Percentagem. Um ensaio de metabolismo com dietas contendo diferentes densidades específicas do grão de milho, para frango de corte, no período de 14 a 21 dias de idade, foi conduzido para avaliar a energia metabolizável aparente (EMA) e a corrigida pelo balanço de nitrogênio (EMAn), os coeficientes de metabolizabilidade: matéria seca (CM_MS), proteína bruta (CM_PB), extrato etéreo (CM_EE), cálcio (CM_Ca) e fósforo (CM_P). O experimento foi composto por cinco tratamentos (dieta referência e dietas substituindo 40% desta com milhos de densidades específicas: 740 kg/m3, 760 kg/m3, 780 kg/m3 e 800 kg/m3), com oito repetições, totalizando 400 frangos machos. As médias foram comparadas pelo teste de Scott-knott e estimada as equações de regressão nas diferentes densidades específicas das frações de milho. As correlações entre a densidade específica e grãos bons e quebrados foram de moderada magnitude e com os parâmetros químicos foram de baixa magnitude. Com o aumento da densidade específica para EMA e EMAn na matéria natural obteve-se resposta linear decrescente, enquanto na matéria seca, foi quadrático. Para CMMS, CMPB, CMCA e CMP a densidade de 780 kg/m3 apresentou os menores valores, enquanto para CMEE, o menor valor foi para a menor densidade específica. Não foi possível determinar a fração de milho com melhor composição nutricional e melhores coeficientes de metabolizabilidade.