{"title":"Autofotografia e relato de si: materialidades digitais e audiência algorítmica na prática de selfie","authors":"Leonardo Pastor","doi":"10.1590/1809-5844202038","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Resumo Busca-se neste artigo, por meio de uma perspectiva atenta às experiências, investigar as relações material-discursivas desenvolvidas através da prática de selfie. Para essa análise, tomamos como ponto de partida imagens publicadas no Facebook realizadas em uma praça localizada na cidade de Salvador, conjuntamente com os metadados de leitura automática associados a ela – considerados aqui como uma audiência algorítmica. Argumenta-se que a prática de selfie configura-se enquanto uma experiência de produção de relatos de si vinculada obrigatoriamente a um outro múltiplo – direcionando-se a uma audiência de emaranhados de sujeitos e algoritmos. Dessa forma, sugere-se compreendê-lo enquanto um aparato de práticas material-discursivas de produção de relato de si que se forma na interação entre diferentes materialidades digitais e experiências relacionais.","PeriodicalId":30658,"journal":{"name":"Intercom Revista Brasileira de Ciencias da Comunicacao","volume":"1 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2020-09-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"1","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Intercom Revista Brasileira de Ciencias da Comunicacao","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.1590/1809-5844202038","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
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Abstract
Resumo Busca-se neste artigo, por meio de uma perspectiva atenta às experiências, investigar as relações material-discursivas desenvolvidas através da prática de selfie. Para essa análise, tomamos como ponto de partida imagens publicadas no Facebook realizadas em uma praça localizada na cidade de Salvador, conjuntamente com os metadados de leitura automática associados a ela – considerados aqui como uma audiência algorítmica. Argumenta-se que a prática de selfie configura-se enquanto uma experiência de produção de relatos de si vinculada obrigatoriamente a um outro múltiplo – direcionando-se a uma audiência de emaranhados de sujeitos e algoritmos. Dessa forma, sugere-se compreendê-lo enquanto um aparato de práticas material-discursivas de produção de relato de si que se forma na interação entre diferentes materialidades digitais e experiências relacionais.