{"title":"Moonlight: a intertextualidade e o seu diálogo com a crítica genética na adaptação cinematográfica contemporânea","authors":"Roberto Gustavo Reiniger Neto","doi":"10.1590/1809-58442021211","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Resumo No universo da adaptação literária, a narrativa cinematográfica contemporânea cada vez mais ultrapassa a fronteira das relações entre as páginas de uma obra ficcional e as imagens de um filme. O cinema, tal qual o audiovisual que o cerca, constrói o seu discurso de modo convergente (JENKINS, 2006), buscando referenciais intertextuais e interdisciplinares (STAM, 2006). Neste processo outras formas de arte e escrita podem abrir as portas para uma linguagem experimental e independente, mas, esta estaria embasada de fato para uma investigação teórica e crítica? Na busca de uma resposta, ou ao menos um indício sobre esta questão, este estudo dialoga também com a crítica genética (SALLES, 2004), para analisar o filme Moonlight: Sob a luz do luar (Moonlight, 2016), adaptado da peça teatral In Moonlight Black Boys Look Blue (2003). Seu roteiro ao se distanciar do seu texto de origem, ressignifica o seu conteúdo, e desta forma, consegue construir a sua própria trama.","PeriodicalId":30658,"journal":{"name":"Intercom Revista Brasileira de Ciencias da Comunicacao","volume":"1 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2021-08-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Intercom Revista Brasileira de Ciencias da Comunicacao","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.1590/1809-58442021211","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
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Abstract
Resumo No universo da adaptação literária, a narrativa cinematográfica contemporânea cada vez mais ultrapassa a fronteira das relações entre as páginas de uma obra ficcional e as imagens de um filme. O cinema, tal qual o audiovisual que o cerca, constrói o seu discurso de modo convergente (JENKINS, 2006), buscando referenciais intertextuais e interdisciplinares (STAM, 2006). Neste processo outras formas de arte e escrita podem abrir as portas para uma linguagem experimental e independente, mas, esta estaria embasada de fato para uma investigação teórica e crítica? Na busca de uma resposta, ou ao menos um indício sobre esta questão, este estudo dialoga também com a crítica genética (SALLES, 2004), para analisar o filme Moonlight: Sob a luz do luar (Moonlight, 2016), adaptado da peça teatral In Moonlight Black Boys Look Blue (2003). Seu roteiro ao se distanciar do seu texto de origem, ressignifica o seu conteúdo, e desta forma, consegue construir a sua própria trama.