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Abstract
RESUMO O Museu Nacional do Brasil comemorou seu segundo centenário em 2018, mesmo ano em que teve a maior parte de sua sede e de seus acervos destruídos por um incêndio. A data precedia em quatro anos a comemoração do segundo centenário da independência do país, quando se deveria juntar, com destaque, às reflexões e festividades gerais suscitadas pela efeméride. No contexto da restauração do Palácio de São Cristóvão e da recomposição geral da instituição, um intenso trabalho de reavaliação do sentido de seu tradicional caráter “nacional” e de sua responsabilidade como o mais antigo museu do país se impôs, ensejando que se tomasse consciência de forma geral das mudanças no quadro social e cultural nacional, particularmente para um “museu de história natural” e de antropologia. O processo de discussão das novas instalações, das coleções e das futuras exposições é um processo estratégico nessa reavaliação - com implicações duradouras para o serviço da instituição à nação.