Juliana Dela Líbera, Beatriz Miwa Barros Nakano, A. M. Guiotti, João Pedro Soares Rodrigues, D. Brandini, Elis Greice de Freitas Devides, Augusto Henrique de Souza Volce, Karina Helga Leal Turcio
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Abstract
Resumo Introdução As disfunções temporomandibulares apresentam uma variedade de sinais e sintomas que afetam a articulação temporomandibular, músculos da mastigação e estruturas relacionadas e muitos pacientes apresentam queixas cervicais. Objetivo Verificar a correlação de dor à palpação dos músculos da mastigação (masseter, temporal anterior, pterigoideos lateral e medial) e digástrico, com a queixa de dor no pescoço; verificar a correlação de dor à palpação nos músculos da mastigação e digástrico, com dor à palpação no esternocleidomastoideo e trapézio, e se a força de correlação é diferente entre eles. Material e método Foram avaliados 232 prontuários da clínica odontológica das Disfunções Temporomandibulares da Faculdade de Odontologia de Araçatuba, do período de 2011 a 2013. Os dados coletados foram submetidos à análise estatística, com alfa (α) = 0.01 para todos os casos, exceto digástrico quando associado ao trapézio (α) = 0.05. Resultado A maioria dos pacientes era do sexo feminino. Houve correlação positiva entre dor à palpação nos músculos temporal, masseter, pterigoideo lateral, esternocleidomastoideo e trapézio, e queixa de dor no pescoço. Também houve correlação positiva entre a dor em todos os músculos da mastigação (masseter, temporal, pterigoideo lateral e medial) e digástrico e a dor no esternocleidomastoideo. Bem como a correlação de presença de dor nos músculos masseter, temporal, pterigoideo lateral e digástrico com dor no trapézio. A correlação de dor foi mais forte para o músculo esternocleidomastoideo, exceto para o pterigoideo lateral. Conclusão Existe correlação positiva entre a queixa de dor à palpação nos músculos da mastigação, exceto pterigiodeo medial, e os músculos cervicais (esternocleidomastoideo e trapézio). A força de correlação entre a dor do masseter e temporal anterior com o esternocleidomastoideo é mais forte do que com o trapézio.