M. Rodrigues, Daniel Cirillo Borges Junior, Luan Veleda de Oliveira, Matheus Teixeira Cabreira, Marcelo Pimentel da Silveira, V. Hentschke
{"title":"Fortalecimento intrínseco do pé e eletroestimulação em idosos - Ensaio clínico randomizado","authors":"M. Rodrigues, Daniel Cirillo Borges Junior, Luan Veleda de Oliveira, Matheus Teixeira Cabreira, Marcelo Pimentel da Silveira, V. Hentschke","doi":"10.1590/fm.2023.36127.0","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Resumo Introdução O envelhecimento reduz a capacidade fun-cional, que está relacionada com a redução de força muscular de flexão plantar dos dedos dos pés. O exercício de fortalecimento da musculatura intrínseca do pé pode ser otimizado com o uso da eletroestimulação eletro (EENM). Devido à escassez de dados na literatura sobre a utilização desses métodos, torna-se necessário realizar novos estudos. Objetivo Avaliar e comparar os efeitos do treino de fortalecimento da musculatura intrínseca do pé no risco de queda em idosos. Métodos Trata-se de um ensaio clínico randomizado, no qual 19 idosos foram alocados em três grupos: controle (GC; n = 7), exercício (GE; n = 6) e exercício+eletroestimulação (GEE; n = 6). O GE recebeu um protocolo de exercícios para a musculatura intrínseca do pé, o GEE recebeu o mesmo protocolo seguido de EENM e o GC recebeu orientações quanto à prevenção de quedas. Os indivíduos foram avaliados antes e após a intervenção através dos testes de Apoio Unipodal (AU), Teste de Alcance Funcional (TAF), Timed Up and Go (TUG) e Paper Grip Test (PGT). Para a análise estatística, utilizou-se ANOVA 1 e 2 vias. Considerou-se estatisticamente significante um valor de p < 0,05. Resultados Observou-se melhora significativa no teste TUG (9,64 ± 1,78 vs 8,20 ± 1,94) em relação ao GE. Em relação ao GEE, houve melhora tanto no TUG (12,68 ± 4,01 vs 10,61 ± 3,70) quanto no TAF (26,37 ± 7,66 vs 33,14 ± 9,73). Conclusão Conclui-se que um protocolo de exercício associado à eletroestimulação melhora o desempenho nos testes de equilíbrio funcional e equilíbrio dinâmico em indivíduos idosos.","PeriodicalId":33749,"journal":{"name":"Fisioterapia em Movimento","volume":"42 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2023-01-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Fisioterapia em Movimento","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.1590/fm.2023.36127.0","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"Q4","JCRName":"Medicine","Score":null,"Total":0}
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Abstract
Resumo Introdução O envelhecimento reduz a capacidade fun-cional, que está relacionada com a redução de força muscular de flexão plantar dos dedos dos pés. O exercício de fortalecimento da musculatura intrínseca do pé pode ser otimizado com o uso da eletroestimulação eletro (EENM). Devido à escassez de dados na literatura sobre a utilização desses métodos, torna-se necessário realizar novos estudos. Objetivo Avaliar e comparar os efeitos do treino de fortalecimento da musculatura intrínseca do pé no risco de queda em idosos. Métodos Trata-se de um ensaio clínico randomizado, no qual 19 idosos foram alocados em três grupos: controle (GC; n = 7), exercício (GE; n = 6) e exercício+eletroestimulação (GEE; n = 6). O GE recebeu um protocolo de exercícios para a musculatura intrínseca do pé, o GEE recebeu o mesmo protocolo seguido de EENM e o GC recebeu orientações quanto à prevenção de quedas. Os indivíduos foram avaliados antes e após a intervenção através dos testes de Apoio Unipodal (AU), Teste de Alcance Funcional (TAF), Timed Up and Go (TUG) e Paper Grip Test (PGT). Para a análise estatística, utilizou-se ANOVA 1 e 2 vias. Considerou-se estatisticamente significante um valor de p < 0,05. Resultados Observou-se melhora significativa no teste TUG (9,64 ± 1,78 vs 8,20 ± 1,94) em relação ao GE. Em relação ao GEE, houve melhora tanto no TUG (12,68 ± 4,01 vs 10,61 ± 3,70) quanto no TAF (26,37 ± 7,66 vs 33,14 ± 9,73). Conclusão Conclui-se que um protocolo de exercício associado à eletroestimulação melhora o desempenho nos testes de equilíbrio funcional e equilíbrio dinâmico em indivíduos idosos.