Kelly Christina de Faria, I. M. Oliveira, Luciene Aparecida José Vaz, Adriano Alves Pereira
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Abstract
Resumo Introdução A incontinência urinária é definida como qualquer perda involuntária de urina. Um desequilíbrio na transmissão de forças entre bexiga e uretra, associado a um suporte deficitário dos músculos do assoalho pélvico, contribui para uma alteração no equilíbrio de mulheres. Objetivo Comparar o equilíbrio entre mu-lheres continentes e incontinentes. Métodos Trata-se de um estudo transversal, com 13 mulheres divididas em incontinentes (idade: 41,50 ± 9,13 anos) e continentes (idade: 35,29 ± 4,99 anos). A avaliação do equilíbrio foi realizada na plataforma de força associada à eletromi-ografia: em pé, com olhos abertos (BI_OA); em pé, com olhos fechados (BI_OF); em pé sobre uma espuma, com olhos abertos (ESP_OA) e fechados (ESP_OF); e em pé com apoio unipodal, com olhos abertos (UNI_OA). A análise estatística foi iniciada após a reamostragem dos dados originais pela técnica Bootstrap, com valor de α fixado em 5% (p < 0,05). Resultados Na avaliação do equilíbrio BI_OA, não foram encontradas diferenças significativas entre os grupos. No BI_OF, as mulheres incontinentes apresentaram maior deslocamento no eixo anteroposterior (p < 0,001), enquanto as continen-tes, no médio-lateral (p = 0,008). Na tarefa ESP_OA, as incontinentes apresentaram maior deslocamento em ambos os eixos COP_X (p = 0,003) e COP_Y (p = 0,001); já na ESP_OF, as continentes apresentaram maior deslocamento no COP_X (p < 0,001). Na tarefa UNI_OA, observou-se maior deslocamento anteroposterior entre as incontinentes (p = 0,008). Conclusão Mulheres continentes apresentaram maiores deslocamentos no eixo médio-lateral nas tarefas de olhos fechados, enquanto as incontinentes, no eixo anteroposterior nas tarefas BI_OF, ESP_OA, UNI_OA.