Vanessa Cristina Godoi de Paul, A. C. Neves, Giani Alves de Oliveira, Ana Carolina Ferreira Tsunoda Del Antonio, T. Antonio, Fabrício José Jassi
{"title":"Análise da dependência do uso de smartphone em comparação à dor, sono, ansiedade e depressão em universitários","authors":"Vanessa Cristina Godoi de Paul, A. C. Neves, Giani Alves de Oliveira, Ana Carolina Ferreira Tsunoda Del Antonio, T. Antonio, Fabrício José Jassi","doi":"10.1590/fm.2023.36110.0","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Resumo Introdução: O uso de smartphones se tornou um fenômeno social mundialmente popular de comunicação. Seu uso excessivo pode comprometer as rotinas e hábitos diários, que estão associados aos distúrbios do sono, estresse, ansiedade, algias; logo, destaca-se o universitário, que apresenta um estilo de vida em que é preciso conciliar as atividades diárias com as curriculares, agravando fatores psicossociais. Objetivo: Investigar se a dependência do uso de smartphone influencia a qualidade de sono e os níveis de ansiedade, depressão e dor em universitários. Métodos: Trata-se de um estudo transversal analítico. Para a coleta dos dados foram utilizados os questionários autoaplicáveis Inventário de Dependências do Smartphone (SPAI-BR), Escala de Pittsburgh (PSQI), Escala Hospitalar de Ansiedade e Depressão (HADS), sendo este subdividido em HADS-A (ansiedade) e HADS-D (depressão), e Escala Numérica da Dor (END). A amostra foi composta por 301 universitários da Universidade Estadual do Norte do Paraná, dos cursos de fisioterapia e educação física. Os estudantes foram divididos de acordo com o escore obtido no SPAI-BR entre grupo regular (até 6 pontos) e pré-disposto à dependência do uso de smartphone (7 ou mais pontos). Resultados: As comparações foram estatisticamente significativas a favor do grupo regular; sendo assim, o grupo pré-disposto obteve uma pontuação pior nos questionários utilizados, sendo a média END de 2,37 pontos, a média HADS-D de 9,05 e a média HADS-A de 6,01. Os valores de intensidade de dor entre os grupos foram de p = 0,018; HADS-A: p = 0,001; HADS-D: p = 0,001; PSQI: p= 0,001. Conclusão: Os universitários classificados como pré- dispostos apresentaram uma maior propensão à dependência do smartphone, além de maior chance de terem ansiedade com uma pior qualidade de sono e maior intensidade de dor.","PeriodicalId":33749,"journal":{"name":"Fisioterapia em Movimento","volume":"1 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2023-01-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Fisioterapia em Movimento","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.1590/fm.2023.36110.0","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"Q4","JCRName":"Medicine","Score":null,"Total":0}
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Abstract
Resumo Introdução: O uso de smartphones se tornou um fenômeno social mundialmente popular de comunicação. Seu uso excessivo pode comprometer as rotinas e hábitos diários, que estão associados aos distúrbios do sono, estresse, ansiedade, algias; logo, destaca-se o universitário, que apresenta um estilo de vida em que é preciso conciliar as atividades diárias com as curriculares, agravando fatores psicossociais. Objetivo: Investigar se a dependência do uso de smartphone influencia a qualidade de sono e os níveis de ansiedade, depressão e dor em universitários. Métodos: Trata-se de um estudo transversal analítico. Para a coleta dos dados foram utilizados os questionários autoaplicáveis Inventário de Dependências do Smartphone (SPAI-BR), Escala de Pittsburgh (PSQI), Escala Hospitalar de Ansiedade e Depressão (HADS), sendo este subdividido em HADS-A (ansiedade) e HADS-D (depressão), e Escala Numérica da Dor (END). A amostra foi composta por 301 universitários da Universidade Estadual do Norte do Paraná, dos cursos de fisioterapia e educação física. Os estudantes foram divididos de acordo com o escore obtido no SPAI-BR entre grupo regular (até 6 pontos) e pré-disposto à dependência do uso de smartphone (7 ou mais pontos). Resultados: As comparações foram estatisticamente significativas a favor do grupo regular; sendo assim, o grupo pré-disposto obteve uma pontuação pior nos questionários utilizados, sendo a média END de 2,37 pontos, a média HADS-D de 9,05 e a média HADS-A de 6,01. Os valores de intensidade de dor entre os grupos foram de p = 0,018; HADS-A: p = 0,001; HADS-D: p = 0,001; PSQI: p= 0,001. Conclusão: Os universitários classificados como pré- dispostos apresentaram uma maior propensão à dependência do smartphone, além de maior chance de terem ansiedade com uma pior qualidade de sono e maior intensidade de dor.