Amanda de Oliveira Toledo, Bárbara Karen Matos Magalhães Rodrigues, M. Maciel, P. Lima, Maximiliano Aguiar Porto, Ana Paula Vasconcellos Abdon
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Abstract
Resumo Introdução: A crescente inserção das mulheres no mercado de trabalho ocasionou uma necessidade de adaptação das bolsas, com tamanhos e pesos diferentes, que por consequência podem sobrecarregar o sistema musculoesquelético. Objetivo: Avaliar o efeito do uso da bolsa unilateral nas pressões plantares e no equilí-brio estático em mulheres. Métodos: Estudo transversal, realizado na cidade de Fortaleza em 2018. Participaram 258 mulheres com idade entre 18 e 59 anos e que usavam bolsa unilateral. Aplicaram-se dois questionários visando as variáveis sociodemográficas, hábitos de vida, características do uso da bolsa e nível de atividade física. Foram mensuradas estatura, simetria escapular, massa corporal e da bolsa. Utilizou-se baropodômetro para a avaliação das pressões plantares e equilíbrio estático com e sem a bolsa unilateral. Aplicaram-se testes t de amostras independentes e pareado para verificar a influência da bolsa nas variáveis de interesse, pelo programa SPSS Statistics (versão 23.0). Resultados: No lado que a bolsa era carregada foram observados aumento da distribuição de massa lateral (DML), da pressão do pé e da área de superfície e diminuição da distância do baricentro (p < 0,05). No lado oposto foram detectados diminuição da DML e aumento do baricentro (p < 0,05). No equilíbrio estático, não foram verificadas diferenças nas oscilações ântero-posterior e látero-lateral com a colocação da bolsa (p > 0,05). Conclusão: A bolsa unilateral causa alterações nas pressões plantares e no baricentro homolaterais no lado do uso da bolsa, sendo um fator de risco ou agravamento para as disfunções do sistema musculoesquelético e para a ocorrência de dor.