Rebeca de Almeida Fischer, Deborah Hebling Spinoso, Marcelo Tavella Navega
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Abstract
Resumo Introdução: A lombalgia, transtorno músculoesquelético mais prevalente, é comum em indivíduos com alterações posturais, que são de alta incidência em universitários. Instabilidade e fraqueza dos músculos do tronco podem contribuir para a presença da dor lombar. Não encontrou-se, contudo, pesquisas que tenham investigado a relação da dor lombar em conjunto com as alterações posturais e a resistência dos músculos estabilizadores do tronco. Objetivo: Analisar a correlação entre alterações posturais e resistência muscular do tronco de mulheres com e sem dor lombar. Métodos: Foram recrutadas 40 mulheres universitárias divididas em grupo com dor lombar (n = 20; 20,85 ± 1,69 anos) e grupo sem dor lombar (n = 20; 20,05 ± 2,54 anos). No primeiro dia, realizou-se a avaliação postural por fotogrametria com software Kinovea; no segundo dia, os testes de resistência dos músculos flexores e extensores de tronco, prancha lateral e ventral, ponte e tração lombar através do dinamômetro de tração. Aplicou-se o teste de correlação de Pearson para verificar a relação entre as variáveis analisadas, teste t de Student para comparação entre os grupos e adotou-se nível de significância de p < 0,05. Resultados: Não houve correlação entre as variáveis referentes às alterações posturais e testes de resistências musculares (p > 0,05); houve diferença entre os grupos apenas para o teste de exercício ponte (p = 0,04) e para o alinhamento vertical da cabeça vista lateral esquerda (p = 0,041) e vista lateral direita (p = 0,034). Conclusão: Este estudo não evidenciou relação direta e significativa entre as alterações posturais em jovens universitárias com e sem queixa de dor lombar com a resistência dos músculos estabilizadores do tronco.