{"title":"Feminismo Negro e Interseccionalidade em Periódicos Brasileiros (1992-2020)","authors":"C. Rodrigues, Viviane Gonçalves Freitas","doi":"10.1590/1806-9584-2023v31n292874","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Resumo: Buscamos analisar a evolução da produção acadêmica brasileira sobre feminismo negro e interseccionalidade, no período de 1992 a 2020, por meio de uma análise bibliométrica e com raspagem de dados de artigos publicados em revistas das áreas de ciências sociais e humanas (A1, A2 e B1). Destacamos o impacto dos fluxos internacionais em difundir e adensar agendas de pesquisa sobre mulheres negras a partir dos anos 2000 e a importância de dossiês temáticos sobre gênero e raça em periódicos qualificados como mecanismo indutor para a ampliação da produção científica sobre as temáticas. Há um aumento contínuo de textos sobre tais questões a partir dos anos 2010, sugerindo que maior acesso de estudantes negros ao ensino superior e ampliação do debate público sobre interseccionalidade fora da academia possam estar gerando uma retroalimentação quanto ao interesse e à relevância do tema.","PeriodicalId":35913,"journal":{"name":"Revista Estudos Feministas","volume":"1 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2023-09-04","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Revista Estudos Feministas","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.1590/1806-9584-2023v31n292874","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"Q3","JCRName":"Social Sciences","Score":null,"Total":0}
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Abstract
Resumo: Buscamos analisar a evolução da produção acadêmica brasileira sobre feminismo negro e interseccionalidade, no período de 1992 a 2020, por meio de uma análise bibliométrica e com raspagem de dados de artigos publicados em revistas das áreas de ciências sociais e humanas (A1, A2 e B1). Destacamos o impacto dos fluxos internacionais em difundir e adensar agendas de pesquisa sobre mulheres negras a partir dos anos 2000 e a importância de dossiês temáticos sobre gênero e raça em periódicos qualificados como mecanismo indutor para a ampliação da produção científica sobre as temáticas. Há um aumento contínuo de textos sobre tais questões a partir dos anos 2010, sugerindo que maior acesso de estudantes negros ao ensino superior e ampliação do debate público sobre interseccionalidade fora da academia possam estar gerando uma retroalimentação quanto ao interesse e à relevância do tema.