Guilherme de Azeredo Coelho, R. Abreu, Juliana Milanez
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Abstract
Diante das mudanças climáticas ou “mutação climática”, como Latour (2020) define, e do avanço da ideologia neoliberal sobre as próprias vidas individuais e coletivas, o presente trabalho tem como objetivo construir elos entre a teorização curricular de Pinar (2007, 2016) e a Educação Ambiental, entendida enquanto uma rede espaço-temporais de experiências e relações. Tais elos se fazem necessários a partir das ideologias burguesas (im)postas pelas políticas públicas curriculares deliberadas nos últimos anos, agenciando uma determinada visão sobre as relações entre seres humanos e não-humanos por meio da Educação Ambiental, a partir de visões conservadoras e de pouca contribuição para uma luta sistêmica. A partir das experiências vividas cotidianamente e das histórias de vida dos sujeitos do currículo (professoras, professores, alunas e alunos), espera-se complicar as conversas dentro de sala, permitindo assim que a Educação Ambiental seja produto da construção humana local, agindo sob a realidade de vida de cada localidade, levando em consideração as especificidades dos sujeitos, além de suas subjetividades que permeiam a escola e a cultura e história onde esses sujeitos estão inseridos.