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Abstract
Objetivou-se por esse estudo compreender os estudantes do último ano do curso técnico integrado em agroecologia em suas percepções acerca dos movimentos de luta pela terra e reforma agrária, bem como promover a troca de saberes entre esses sujeitos e representantes de movimentos sociais do campo em reflexo ao currículo do curso. O curso técnico em Agroecologia do IFAL/Campus Murici – em sua organização curricular – não abrange pautas que almejam a troca de saberes, envolvendo aspectos sociais do campo, como a Reforma Agrária. Utilizou-se da pesquisa-ação, como também análise de conteúdo, documental e bibliográfica para avaliação dos resultados. Entendeu-se que os estudantes possuem distanciamento das reais proposições da Agroecologia, principalmente a Reforma Agrária. Sobre a organização curricular, esta encontra-se pautada no produtivismo alinhado à agronomia tradicional. A população que abrange assentados e acampados não compreende a real função do curso e a necessidade de ocupação desses espaços para promoção de justiça social como sujeito social.