Erick Huarancca-Huarcaya, Luis Ricardo Paredes-Quiroz, Nivia Marisol Paredes Estrada, Melquiades Barragán-Condori, V. J. Huamaní-Meléndez
{"title":"Cinética da degradação térmica de antocianinas de alaybilí (Vaccinium floribundum Kunth) e macha-macha (Gaultheria glomerata (Cav.) Sleumer)","authors":"Erick Huarancca-Huarcaya, Luis Ricardo Paredes-Quiroz, Nivia Marisol Paredes Estrada, Melquiades Barragán-Condori, V. J. Huamaní-Meléndez","doi":"10.1590/1981-6723.10621","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Resumo As frutas são fontes naturais de antioxidantes, em especial antocianinas; no entanto, de acordo com a literatura, esses compostos têm sensibilidade a certos fatores ambientais, encontrando-se relatos na literatura científica de que a temperatura tem influência na degradação das antocianinas. Nesse sentido, duas frutas nativas da região de Apurímac, Peru, conhecidas como alabilí (Vaccinium floribundum Kunth) e macha-macha (Gaultheria glomerata (Cav.) Sleumer) foram estudadas como fontes de antocianinas e a cinética de degradação foi investigada. Extratos antociânicos com concentrações de 148 e 224 mg L-1 (mg cianidina 3-glucosídeo/L), a partir de frutos de alaybilí e macha-macha, respectivamente, foram obtidos por extração etanólica e, posteriormente, foi avaliada a cinética de degradação nas temperaturas de 30 °C a 60 °C. Constatou-se que os extratos de macha-macha apresentaram maior degradação em relação aos extratos de alaybilí. Foi confirmado que a cinética de primeira ordem representa melhor a degradação das antocianinas, com constantes de velocidade variando de 7,07·10-4 a 5,96·10-3 h-1 para alaybilí e de 1,62·10-3 a 1,71·10-2 h-1 para macha-macha, com energias de ativação de 60,2 e 70,4 kJ mol-1, respectivamente. Ambos os frutos são fontes de antocianinas, sendo que as antocianinas presentes no fruto de alaybilí apresentam maior estabilidade à temperatura.","PeriodicalId":9112,"journal":{"name":"Brazilian Journal of Food Technology","volume":null,"pages":null},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2022-01-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"2","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Brazilian Journal of Food Technology","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.1590/1981-6723.10621","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"Q3","JCRName":"Agricultural and Biological Sciences","Score":null,"Total":0}
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Abstract
Resumo As frutas são fontes naturais de antioxidantes, em especial antocianinas; no entanto, de acordo com a literatura, esses compostos têm sensibilidade a certos fatores ambientais, encontrando-se relatos na literatura científica de que a temperatura tem influência na degradação das antocianinas. Nesse sentido, duas frutas nativas da região de Apurímac, Peru, conhecidas como alabilí (Vaccinium floribundum Kunth) e macha-macha (Gaultheria glomerata (Cav.) Sleumer) foram estudadas como fontes de antocianinas e a cinética de degradação foi investigada. Extratos antociânicos com concentrações de 148 e 224 mg L-1 (mg cianidina 3-glucosídeo/L), a partir de frutos de alaybilí e macha-macha, respectivamente, foram obtidos por extração etanólica e, posteriormente, foi avaliada a cinética de degradação nas temperaturas de 30 °C a 60 °C. Constatou-se que os extratos de macha-macha apresentaram maior degradação em relação aos extratos de alaybilí. Foi confirmado que a cinética de primeira ordem representa melhor a degradação das antocianinas, com constantes de velocidade variando de 7,07·10-4 a 5,96·10-3 h-1 para alaybilí e de 1,62·10-3 a 1,71·10-2 h-1 para macha-macha, com energias de ativação de 60,2 e 70,4 kJ mol-1, respectivamente. Ambos os frutos são fontes de antocianinas, sendo que as antocianinas presentes no fruto de alaybilí apresentam maior estabilidade à temperatura.
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The Brazilian Journal of Food Technology (BJFT) is an electronic rolling pass publication with free access, whose purpose is to publish unpublished articles based on original research results and technological information that significantly contribute to the dissemination of new knowledge related to production and evaluation of food in the areas of science, technology, food engineering and nutrition (non-clinical). Manuscripts of national or international scope are accepted, presenting new concepts or experimental approaches that are not only repositories of scientific data. The Journal publishes original articles, review articles, scientific notes, case reports, and short communication in Portuguese and English. The submission of a manuscript presupposes that the same paper is not under analysis for publication in any other divulging vehicle. Articles specifically contemplating analytical methodologies will be accepted as long as they are innovative or provide significant improvement to existing methods. It is at the discretion of the Editors, depending on the subject relevance, the acceptance of works with test results of industrialized products without the information necessary to manufacture them. Papers aimed essentially at commercial propaganda will not be accepted.