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Abstract
Este trabalho analisa a assistencia social nos sistemas de protecao social do Brasil, da
Franca e da Argentina, privilegiando dois cortes: a passagem das formas assistenciais do
campo privado para o campo publico e sua relacao com a seguridade social.
O capitulo 1 aborda a politica de assistencia social francesa como um dos eixos do sistema
de protecao social, tomando como ponto de partida os conteudos da historia constitucional.
Demarca o momento da passagem das primeiras feicoes da assistencia publica e a posterior
configuracao em decorrencia dos seguros sociais. Inclui aspectos da reforma juridica da
assistencia social de 1953 e apresenta as tensoes nos dispositivos e nas bases do Direito ja
instaladas a partir da Renda Minima de Insercao.
O capitulo 2 analisa a Argentina. O processo de passagem da beneficencia e a inclusao no
aparelho estatal das primeiras formas assistenciais, as atividades da Fundacao Eva Peron,
concomitantemente a outras formas estatais de protecao. Aprofunda a perspectiva juridica
da seguridade social e da assistencia social. Analisa os desafios colocados por volta da
metade da decada de 1980 quando ocorre a descentralizacao dos servicos sociais e dos
programas sociais.
O capitulo 3 estuda o Brasil. Apresenta as atividades assistenciais durante a transicao do
Brasil Imperial para a Velha Republica. Evoca a criacao da Legiao Brasileira de
Assistencia (LBA), o formato das Constituicoes de 1934 e 1946 e a relacao com a
legislacao trabalhista. Retoma o debate sobre o papel do Estado a partir das discussoes
internacionais sobre seguridade social. Destaca o objetivo que prevalece na definicao da
seguridade social no periodo anterior a Constituicao de 1988. Indica o percurso de
construcao da politica de assistencia social apos 1988 em face da descentralizacao e da
rede de protecao social.
As consideracoes finais oferecem indicacoes e demonstram as tensoes que contribuem para
melhor delinear o lugar da assistencia social na passagem das formas privadas as publicas.
Destacam-se os processos de centralizacao e de descentralizacao politico-administrativa
que ocorrem a partir da decada de 1980, usando como referencia a experiencia dos tres
paises