Suelem Schier de França, R. Fonseca, F. O. R. Pereira
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Abstract
Esse trabalho verificou o potencial da utilização do Fator de Luz Diurna temporal para a estimativa do consumo de iluminação de ambientes com diferentes volumetrias, tipos de aberturas e distribuição de fotosensores[1]. Tal potencial foi verificado frente à simulação computacional anual baseada no clima, por meio de um estudo de caso para Florianópolis. Avaliaram-se seis cenários paramétricos cujas variações contemplaram a profundidade do ambiente, o tamanho da abertura e a área de atuação dos fotosensores. O método assume a premissa de que um único ponto de análise, associado à zona de controle do fotosensor e localizado na parcela da zona mais distante da abertura, é adotado para estimar o consumo de iluminação. A escolha desse ponto mostrou-se válida, dependendo da profundidade da área de abrangência do sensor e do tamanho da janela. Em geral, os resultados subestimaram o aproveitamento da luz natural. Concluiu-se que o método tem potencial para ser aplicado com erros de ~10%, definindo-se uma área mínima de abertura e limitando-se a profundidade das zonas em ~1,5 X a altura da verga. Assim, recomenda-se como trabalhos futuros a sua validação com base em um maior número de variáveis.
[1] Neste trabalho, o termo fotosensor foi utilizado para caracterizar dispositivos de controle do sistema de iluminação em função da luz natural.