{"title":"REAÇÃO DO MERCADO ACIONÁRIO FRENTE ÀS CATÁSTROFES ENVOLVENDO A MINERADORA VALE S.A: UM ESTUDO DE EVENTO","authors":"Sarah Cecília Barbosa, Thiago de Sousa Barros","doi":"10.5380/rcc.v13i2.78954","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"A Hipótese de Eficiência do Mercado (HME) desenvolvida por Fama (1970, 1991) afirma que em sua forma semiforte, os preços se ajustam instantaneamente a qualquer informação relevante divulgada publicamente. Partindo deste pressuposto, o estudo teve como finalidade verificar o comportamento dos acionistas da Vale S.A, frente aos rompimentos das barragens de rejeitos, motivados por irregularidades da empresa. O primeiro evento ocorreu em 05 de novembro 2015, na cidade de Mariana (MG), e o segundo evento em 25 de janeiro de 2019, na cidade de Brumadinho (MG). O objetivo principal é investigar se as catástrofes causaram impactos negativos e significativos nos retornos da ação preferencial da Vale S.A, imediatamente após os eventos, buscando identificar se o mercado de capitais apresentou a eficiência informacional na forma semiforte. Para este efeito, foi utilizada a metodologia de estudo de evento, a qual avalia os retornos anormais dos ativos em relação ao índice de referência do mercado. A coleta dos dados deu-se por meio das séries históricas disponibilizadas no site Economatica. As análises dos retornos nos períodos analisados (60 dias antes e após) mostraram-se significativas apenas para o segundo rompimento. Tais resultados trazem contribuições para um melhor nível de compreensão acerca das reações dos investidores ante tais tragédias ambientais e sociais, permitindo entender o nível de eficiência do mercado de capitais brasileiro. ","PeriodicalId":41049,"journal":{"name":"Revista Contabilidade e Controladoria-RC C","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.2000,"publicationDate":"2021-08-24","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Revista Contabilidade e Controladoria-RC C","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.5380/rcc.v13i2.78954","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"Q4","JCRName":"BUSINESS, FINANCE","Score":null,"Total":0}
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Abstract
A Hipótese de Eficiência do Mercado (HME) desenvolvida por Fama (1970, 1991) afirma que em sua forma semiforte, os preços se ajustam instantaneamente a qualquer informação relevante divulgada publicamente. Partindo deste pressuposto, o estudo teve como finalidade verificar o comportamento dos acionistas da Vale S.A, frente aos rompimentos das barragens de rejeitos, motivados por irregularidades da empresa. O primeiro evento ocorreu em 05 de novembro 2015, na cidade de Mariana (MG), e o segundo evento em 25 de janeiro de 2019, na cidade de Brumadinho (MG). O objetivo principal é investigar se as catástrofes causaram impactos negativos e significativos nos retornos da ação preferencial da Vale S.A, imediatamente após os eventos, buscando identificar se o mercado de capitais apresentou a eficiência informacional na forma semiforte. Para este efeito, foi utilizada a metodologia de estudo de evento, a qual avalia os retornos anormais dos ativos em relação ao índice de referência do mercado. A coleta dos dados deu-se por meio das séries históricas disponibilizadas no site Economatica. As análises dos retornos nos períodos analisados (60 dias antes e após) mostraram-se significativas apenas para o segundo rompimento. Tais resultados trazem contribuições para um melhor nível de compreensão acerca das reações dos investidores ante tais tragédias ambientais e sociais, permitindo entender o nível de eficiência do mercado de capitais brasileiro.