{"title":"David Hume e o hiato entre o ponto e a linha: os princípios da dimensão espacial","authors":"M. Seneda","doi":"10.5007/1808-1711.2021.e81397","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Esse artigo pretende apresentar o princípio da cópia a partir da execução do princípio da separabilidade, com o objetivo de dilucidar as discussões levadas a cabo por Hume na compreensão da composição do espaço e de suas implicações para as ciências que operam com construções espaciais. O ganho epistêmico singular aqui está em se fazer isso no interior de um modelo de empirismo. Posto que há vários descompassos no modo de analisar o complexo e dele extrair seus elementos simples, como será exemplificado aqui, procuraremos mostrar que é inteiramente diferente separar o complexo em vista de suas qualidades simples, e decompor o complexo para se determinar suas quantidades simples. Por conseguinte, procuraremos mostrar como Hume precisou recriar o seu próprio modelo cognitivo, fortemente embasado no registro de nossas percepções, para poder conceber com ele a composição do espaço e as operações da geometria que têm de lhe fazer referência.","PeriodicalId":38561,"journal":{"name":"Principia","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2021-12-15","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Principia","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.5007/1808-1711.2021.e81397","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"Q3","JCRName":"Arts and Humanities","Score":null,"Total":0}
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Abstract
Esse artigo pretende apresentar o princípio da cópia a partir da execução do princípio da separabilidade, com o objetivo de dilucidar as discussões levadas a cabo por Hume na compreensão da composição do espaço e de suas implicações para as ciências que operam com construções espaciais. O ganho epistêmico singular aqui está em se fazer isso no interior de um modelo de empirismo. Posto que há vários descompassos no modo de analisar o complexo e dele extrair seus elementos simples, como será exemplificado aqui, procuraremos mostrar que é inteiramente diferente separar o complexo em vista de suas qualidades simples, e decompor o complexo para se determinar suas quantidades simples. Por conseguinte, procuraremos mostrar como Hume precisou recriar o seu próprio modelo cognitivo, fortemente embasado no registro de nossas percepções, para poder conceber com ele a composição do espaço e as operações da geometria que têm de lhe fazer referência.