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Abstract
Este artigo procura apresentar reflexões em torno das relações entre memória, tempo e política com base na análise de intervenções críticas dos povos indígenas no contexto comemorativo dos “500 anos do Brasil” no ano 2000. Para tanto, realiza-se a análise do texto “O eterno retorno do encontro” de Ailton Krenak e de manifestações públicas de organizações indígenas em abril de 2000, tendo o objetivo de compreender como as formas de relacionar e acessar o passado e as concepções de contemporaneidade e presente estavam sendo disputadas nesse contexto. Com base no estudo desse caso e por meio da mobilização do conceito de políticas de tempo proposto por María Inés Mudrovicic, aproxima-se o debate com os desafios teórico-metodológicos e ético-políticos do campo da história do tempo presente.