{"title":"O POLICULTURALISMO E AS EVANGÉLICAS (JUDAIZANTES E NÃO JUDAIZANTES)","authors":"C. Mariz","doi":"10.22456/1982-8136.126815","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"A originalidade dos dados empíricos e do diálogo teórico com Saba Mahmood e seu conceito “agência religiosa feminina” e com Prashad e o conceito “policulturalismo” garantem o alto valor acadêmico do artigo de Carpenedo, em tela. Esse valor é maior porque é um texto que estimula questões. Nesses comentários listo algumas dessas questões, tais com, (1) por que considerar evangélicas mulheres que negam essa identidade, que adotam práticas e discursos não evangélicos se referindo aos evangélicos como o “outro”? (2) os sofrimentos relatados não revelariam antes falta de agência do que agência das mulheres? (3) de que forma o contexto policultural da sociedade brasileira mais ampla afeta mulheres que deixam clara a ruptura com essa sociedade? (4) não haveria um conceito “nativo” mais adaptado às mulheres brasileiras pesquisadas do que “devoto” (pious) escolhido por Mahmood por ser nativo entre islâmicos.","PeriodicalId":30683,"journal":{"name":"Debates do NER","volume":null,"pages":null},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2022-10-18","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Debates do NER","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.22456/1982-8136.126815","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
引用次数: 0
Abstract
A originalidade dos dados empíricos e do diálogo teórico com Saba Mahmood e seu conceito “agência religiosa feminina” e com Prashad e o conceito “policulturalismo” garantem o alto valor acadêmico do artigo de Carpenedo, em tela. Esse valor é maior porque é um texto que estimula questões. Nesses comentários listo algumas dessas questões, tais com, (1) por que considerar evangélicas mulheres que negam essa identidade, que adotam práticas e discursos não evangélicos se referindo aos evangélicos como o “outro”? (2) os sofrimentos relatados não revelariam antes falta de agência do que agência das mulheres? (3) de que forma o contexto policultural da sociedade brasileira mais ampla afeta mulheres que deixam clara a ruptura com essa sociedade? (4) não haveria um conceito “nativo” mais adaptado às mulheres brasileiras pesquisadas do que “devoto” (pious) escolhido por Mahmood por ser nativo entre islâmicos.