Matheus Morais Lima, Renata Leal Meneses, Ricardo Douglas Santos de Freitas, Carlos Gustavo Hirth, Isabelle Ary Duque
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Abstract
Objetivo: relatar o caso de uma paciente, sexo feminino, apresentando lesões clinicamente e histopatologicamente compatíveis com acne agminata, localizadas na face e nas axilas bilateralmente, e sua evolução com a terapia com doxiciclina. Metodologia: foram utilizados como ferramentas de pesquisa o PubMed e Scielo para revisão bibliográfica, definição terapêutica e escrita deste relato. Realizado biópsia cutânea incisional para comprovação diagnóstica. Como tratamento, foi prescrito doxiciclina em monoterapia, com dose inicial de 200mg/dia durante o primeiro mês, seguido de 100 mg/dia por 3 meses. Foram realizadas reavaliações mensais, com documentações fotográficas. Resultados: após 30 dias de terapia, houve melhora do eritema, do prurido e da infiltração nas lesões. Após 120 dias, havia poucas lesões em atividade, sendo a maior parte residual. Conclusão: a acne agminata ou lupus miliaris disseminatus faciei é uma doença cutânea inflamatória granulomatosa de etiologia rara e incerta, de caráter benigno e autolimitado, com duração media de 18 meses. São descritos várias modalidades terapêuticas, com resultados controversos na literatura. A paciente do relato teve boa resposta a doxiciclina, evitando as sequelas cicatriciais puntiformes e inestéticas.