Ozias Cunha Bello, Jose Mauricio da Cunha, Milton César Costa Campos, Marcos Gervasio Pereira, Luis Antonio Coutrin Santos, Thalita Silva Martins, Elilson Gomes de Brito Filho
{"title":"Produção e decomposição de serapilheira em áreas de reflorestamento e floresta nativa no sul do Amazonas","authors":"Ozias Cunha Bello, Jose Mauricio da Cunha, Milton César Costa Campos, Marcos Gervasio Pereira, Luis Antonio Coutrin Santos, Thalita Silva Martins, Elilson Gomes de Brito Filho","doi":"10.5902/1980509843526","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"A diversidade de espécies florestais é uma característica intrínseca do bioma Amazônico, sendo a serapilheira a principal responsável pela maior parcela dos nutrientes devolvidos ao solo. Dessa forma, o objetivo deste estudo foi quantificar a produção anual de serapilheira e determinar a velocidade de decomposição ao longo de um ano, comparando os resultados nos diferentes ambientes de estudo. O estudo foi desenvolvido no município de Humaitá-AM. Para a avaliação da produção de serapilheira, foram instalados de modo aleatório dez coletores cônicos em área de Floresta Nativa, área de Reflorestamento com Teca (Tectona grandis L), área de Reflorestamento com Jenipapo (Genipa americana L.) e ambiente de Reflorestamento considerado Misto, composto pelas espécies Mogno (Swietenia macrophylla King.), Andiroba (Carapa guianensis Aubl.), Jenipapo (Genipa americana L.), Teca (Tectona grandis L.) e Sumauma (Ceiba pentandra). Cada amostra de serapilheira foi colocada, separadamente, em sacos de papel devidamente identificados e levadas para laboratório e secas em estufa de circulação de ar forçado a 65 °C. A estimativa da taxa de decomposição da serapilheira foi feita pela análise de perda de massa utilizando-se litter bags. A produção de serapilheira média anual foi de 8,03 Mg ha-1 ano-1 para o ambiente de floresta nativa, e não houve diferença significativa para as demais áreas de estudo. Entre as frações da serapilheira, a que mais contribuiu foi a foliar, atingindo maior média percentual no ano de 72,1% para o ambiente de reflorestamento com teca (Tectona grandis L.). A decomposição da serapilheira ocorreu de forma mais acelerada (0,0025 g g-1dia) no ambiente de reflorestamento com jenipapo (Genipa americana L.), sendo necessários 277,26 dias para que fosse decomposta metade do material foliar.","PeriodicalId":0,"journal":{"name":"","volume":null,"pages":null},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-11-23","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"1","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"","FirstCategoryId":"97","ListUrlMain":"https://doi.org/10.5902/1980509843526","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
引用次数: 1
Abstract
A diversidade de espécies florestais é uma característica intrínseca do bioma Amazônico, sendo a serapilheira a principal responsável pela maior parcela dos nutrientes devolvidos ao solo. Dessa forma, o objetivo deste estudo foi quantificar a produção anual de serapilheira e determinar a velocidade de decomposição ao longo de um ano, comparando os resultados nos diferentes ambientes de estudo. O estudo foi desenvolvido no município de Humaitá-AM. Para a avaliação da produção de serapilheira, foram instalados de modo aleatório dez coletores cônicos em área de Floresta Nativa, área de Reflorestamento com Teca (Tectona grandis L), área de Reflorestamento com Jenipapo (Genipa americana L.) e ambiente de Reflorestamento considerado Misto, composto pelas espécies Mogno (Swietenia macrophylla King.), Andiroba (Carapa guianensis Aubl.), Jenipapo (Genipa americana L.), Teca (Tectona grandis L.) e Sumauma (Ceiba pentandra). Cada amostra de serapilheira foi colocada, separadamente, em sacos de papel devidamente identificados e levadas para laboratório e secas em estufa de circulação de ar forçado a 65 °C. A estimativa da taxa de decomposição da serapilheira foi feita pela análise de perda de massa utilizando-se litter bags. A produção de serapilheira média anual foi de 8,03 Mg ha-1 ano-1 para o ambiente de floresta nativa, e não houve diferença significativa para as demais áreas de estudo. Entre as frações da serapilheira, a que mais contribuiu foi a foliar, atingindo maior média percentual no ano de 72,1% para o ambiente de reflorestamento com teca (Tectona grandis L.). A decomposição da serapilheira ocorreu de forma mais acelerada (0,0025 g g-1dia) no ambiente de reflorestamento com jenipapo (Genipa americana L.), sendo necessários 277,26 dias para que fosse decomposta metade do material foliar.