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Abstract
As discussões sobre o semiárido brasileiro seguem vertentes construídas em contextos distintos, constitui-se como um território definido por critérios naturais de regionalização, bem como por delimitação legal. Porém, historicamente foi chamado de sertão, possuindo uma carga de simbologia, percepções e representações em espacialidades e temporalidades distintas. Neste sentido, faz-se aqui o uso da teoria das representações territoriais objetivando identificar e contextualizar quais são as representações dominantes sobre o semiárido. O recorte temporal compreende entre fins do século XVI até às primeiras décadas do século XXI. As fontes de informações foram autores e publicações de instituições que se debruçaram em estudar e entender o sertão e o semiárido. Como resultado, tem-se a identificação de quatro representações territoriais, a saber: o sertão como fronteira da colonização e dos espaços vazios, o sertão como uma região problema, o sertão como representação do passado e dos espaços das memórias e, por fim, o sertão como fronteira econômica na convivência com o semiárido. Espera-se que essas representações possam nortear futuras pesquisas.