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Abstract
O presente texto busca descrever o modo como os atos de fala fabulatórios configuram a política do filme Bamako, dirigido por Abderrahmane Sissako. Para tanto, realizamos um estudo bibliográfico do conceito de ato de fala fabulatório na obra de Gilles Deleuze e das relações entre cinema, política e fala na obra de Jacques Rancière. Desdobramos os paradigmas do cinema político descritos por Rancière e encontramos, no paradigma pós-brechtiano, um diálogo possível com o filme de Sissako. Analisamos alguns atos de fala do filme, identificados por fotogramas, e encontramos ali um modo singular de agenciar a palavra fabulatória e a palavra cotidiana na produção de novas visibilidades e novos mundos.