{"title":"Planejamento integrado, meio ambiente e gestão: as experiências francesa e brasileira de integração pela trama Verde e Azul","authors":"E. Abascal, Carlos Abascal Bilbao","doi":"10.5585/geas.v11i1.21902","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Objetivo do estudo: Discutir a interdependência de mecanismos, instrumentos e instâncias de gestão no ordenamento territorial e planejamento integrado multissetorial intermunicipal, com fundamento meioambiental e em arranjos colaborativos voluntários. Gestão da integração do local ao regional, e à esfera nacional; presença de uma prática positiva de arranjos colaborativos multiescalares e intersetoriais no Brasil.Metodologia e abordagem: Conceitos - vínculo entre planejar um território complexo e fatores socioeconômicos alicerçados nos elementos verde (massas vegetadas e corredores ecológicos) e azul (águas) – Trama Verde e Azul (TVA). Experiência francesa; instrumentos de coordenação e gestão; arranjos territoriais colaborativos em distintas escalas; casos - França e Consórcio Intermunicipal do Grande ABC e Plano de Gerenciamento Costeiro do Litoral Norte (estado de São Paulo). Ênfase e hierarquia de tratamento dos sistemas biofísicos, e fatores econômico e social, histórico e cultural nos casos.Originalidade e relevância: Debate do planejamento integrado em nível intermunicipal, flexível e multiescalar; relevância de arranjos territoriais colaborativos voluntários (Consórcios Intermuncipais), ou atrelados ao Gerenciamento Costeiro, com preservação do meioambiente e da conectividade ecológica. Importância da Trama Verde Azul (TVA) como base do planejamento; conexão escalar adequada ao ordenamento do território; fundamento biofísico e garantia da consistência e coerência territoriais.Principais resultados: Exemplo positivo de arranjos territoriais; preservação do meioambiente e da conectividade ecológica; oportunidade da Trama Verde Azul (TVA),= para o ordenamento multissetorial do território. Conclusões: O modelo francês e as experiências brasileiras representam modelos flexíveis de natureza institucional e territorial para a governança metropolitana, em meio a uma vasta gama de possibilidades. ","PeriodicalId":42069,"journal":{"name":"Revista de Gestao Ambiental e Sustentabilidade-GeAS","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.4000,"publicationDate":"2022-07-14","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Revista de Gestao Ambiental e Sustentabilidade-GeAS","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.5585/geas.v11i1.21902","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"Q4","JCRName":"ENVIRONMENTAL SCIENCES","Score":null,"Total":0}
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Abstract
Objetivo do estudo: Discutir a interdependência de mecanismos, instrumentos e instâncias de gestão no ordenamento territorial e planejamento integrado multissetorial intermunicipal, com fundamento meioambiental e em arranjos colaborativos voluntários. Gestão da integração do local ao regional, e à esfera nacional; presença de uma prática positiva de arranjos colaborativos multiescalares e intersetoriais no Brasil.Metodologia e abordagem: Conceitos - vínculo entre planejar um território complexo e fatores socioeconômicos alicerçados nos elementos verde (massas vegetadas e corredores ecológicos) e azul (águas) – Trama Verde e Azul (TVA). Experiência francesa; instrumentos de coordenação e gestão; arranjos territoriais colaborativos em distintas escalas; casos - França e Consórcio Intermunicipal do Grande ABC e Plano de Gerenciamento Costeiro do Litoral Norte (estado de São Paulo). Ênfase e hierarquia de tratamento dos sistemas biofísicos, e fatores econômico e social, histórico e cultural nos casos.Originalidade e relevância: Debate do planejamento integrado em nível intermunicipal, flexível e multiescalar; relevância de arranjos territoriais colaborativos voluntários (Consórcios Intermuncipais), ou atrelados ao Gerenciamento Costeiro, com preservação do meioambiente e da conectividade ecológica. Importância da Trama Verde Azul (TVA) como base do planejamento; conexão escalar adequada ao ordenamento do território; fundamento biofísico e garantia da consistência e coerência territoriais.Principais resultados: Exemplo positivo de arranjos territoriais; preservação do meioambiente e da conectividade ecológica; oportunidade da Trama Verde Azul (TVA),= para o ordenamento multissetorial do território. Conclusões: O modelo francês e as experiências brasileiras representam modelos flexíveis de natureza institucional e territorial para a governança metropolitana, em meio a uma vasta gama de possibilidades.