{"title":"Os caminhos das mobilizações on-line antirracismo no Brasil em 2020","authors":"N. Santos, L. Reis","doi":"10.11606/issn.1982-8160.v16i1p235-256","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"O artigo visa compreender as dinâmicas de visibilidade da mobilização on-line antirracismo em 2020 no Twitter e na mídia tradicional on-line brasileira. Trabalhamos com dois materiais. O primeiro é um conjunto de tweets (n = 5.811.499) com menções ao BlackLivesMatter e ao VidasNegrasImportam de 12 de maio a 19 de julho. O segundo estuda 1.650 textos de sites de notícias brasileiros sobre os mesmos temas. Analisando a dinâmica da comunicação e a temporalidade em ambas as mídias, buscamos entender como o assunto foi tratado pela cobertura jornalística e pela mobilização dos usuários. Nossos resultados apontam que o Twitter incorpora primeiro episódios de violência aos movimentos antirracismo, enquanto a mídia tradicional oferece uma cobertura mais estável ao longo do tempo.","PeriodicalId":34837,"journal":{"name":"Matrizes","volume":null,"pages":null},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2022-05-09","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"2","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Matrizes","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.11606/issn.1982-8160.v16i1p235-256","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
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Abstract
O artigo visa compreender as dinâmicas de visibilidade da mobilização on-line antirracismo em 2020 no Twitter e na mídia tradicional on-line brasileira. Trabalhamos com dois materiais. O primeiro é um conjunto de tweets (n = 5.811.499) com menções ao BlackLivesMatter e ao VidasNegrasImportam de 12 de maio a 19 de julho. O segundo estuda 1.650 textos de sites de notícias brasileiros sobre os mesmos temas. Analisando a dinâmica da comunicação e a temporalidade em ambas as mídias, buscamos entender como o assunto foi tratado pela cobertura jornalística e pela mobilização dos usuários. Nossos resultados apontam que o Twitter incorpora primeiro episódios de violência aos movimentos antirracismo, enquanto a mídia tradicional oferece uma cobertura mais estável ao longo do tempo.