{"title":"Contemporâneos do futuro: Raúl Antelo e Maria Gabriela Llansol, gestos que destotalizam","authors":"P. Paixão","doi":"10.5007/1984-784X.2018V18N29P191","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Este artigo propõe uma conversa entre as ideias heterogêneas desenvolvidas pelo crítico cultural Raúl Antelo e o trabalho incomum da escritora Maria Gabriela Llansol, em suas respectivas articulações com noções de “Tempo” e “História”, “Passado” e “Futuro”, mas, sobretudo, evidencia a potência do contemporâneo que há em seus gestos, que apresentam a crítica e o texto como um “lugar do político”. Tencionando-os em uma relação com o pensamento de figuras como Walter Benjamin e Giorgio Agamben, especialmente no que se refere à ruptura com o mito do progresso histórico e com a pontualidade que domina a concepção ocidental do tempo; ao procedimento de montagem dos fragmentos do “mundo pós-desastre” no exercício crítico e criativo, e à ideia da “infância como pátria transcendental da história”.","PeriodicalId":31105,"journal":{"name":"Boletim de Pesquisa NELIC","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2018-09-05","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"https://sci-hub-pdf.com/10.5007/1984-784X.2018V18N29P191","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Boletim de Pesquisa NELIC","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.5007/1984-784X.2018V18N29P191","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
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Abstract
Este artigo propõe uma conversa entre as ideias heterogêneas desenvolvidas pelo crítico cultural Raúl Antelo e o trabalho incomum da escritora Maria Gabriela Llansol, em suas respectivas articulações com noções de “Tempo” e “História”, “Passado” e “Futuro”, mas, sobretudo, evidencia a potência do contemporâneo que há em seus gestos, que apresentam a crítica e o texto como um “lugar do político”. Tencionando-os em uma relação com o pensamento de figuras como Walter Benjamin e Giorgio Agamben, especialmente no que se refere à ruptura com o mito do progresso histórico e com a pontualidade que domina a concepção ocidental do tempo; ao procedimento de montagem dos fragmentos do “mundo pós-desastre” no exercício crítico e criativo, e à ideia da “infância como pátria transcendental da história”.