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Abstract
No presente estudo objetivamos contrapor a compreensão de imaginação do senso comum, evidenciada nas práticas de ensino e na sociedade em geral, com as postulações teóricas sobre o desenvolvimento humano da Teoria Histórico-Cultural. Nesta revisão bibliográfica, partimos da conceituação do dicionário para traçar o contraponto com o conceito de imaginação na perspectiva da psicologia soviética. Valendo-nos das contribuições de Vigotski, dentre outros autores da mesma perspectiva teórica, concluímos que a imaginação faz parte de um sistema psicológico complexo e antagônico em sua função, sendo essencial ao pensamento figurativo e alegórico, mas também fundamental ao pensamento real, na tomada de consciência. Dessa forma, constatamos a necessidade de que a imaginação seja contemplada intencionalmente nos planos escolares, bem como sejam oportunizadas vivências que ampliem a experiência da criança com o mundo, para além dos elementos que lhe são familiares, qualificando o repertório psíquico e a imaginação.