Matheus Vinicius Barbosa da Silva, Carlos Antonio de Lima Filho, Amanda De Oliveira Bernardino, Viviane De Araújo Gouveia
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Abstract
Justificativa e objetivos: A doença renal crônica (DRC) é uma das principais complicações decorrentes da hipertensão arterial. Nos últimos anos, tem sido relatado um aumento na incidência e prevalência da doença, o que pode levar ao aumento da mortalidade e das complicações decorrentes da doença. Assim, o objetivo deste estudo foi descrever as variações da mortalidade por DRC secundária à hipertensão arterial no Brasil entre 1990 e 2019. Métodos: Trata-se de um estudo epidemiológico, de abordagem quantitativa e caráter descritivo, que analisou dados da ferramenta Global Burden of Disease Study (GBD). Resultados: Em todas as unidades da federação, a estimativa de mortes por DRC secundária à hipertensão apresentou aumento, a região Sudeste apresentando as maiores estimativas. Os estados do Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e Paraíba lideram as pesquisas com as maiores taxas de mortalidade. No que diz respeito ao sexo, em todos os anos foram observadas maiores taxas de DRC em indivíduos do sexo masculino; contudo, nota-se que tem ocorrido uma redução dessa diferença. A faixa etária de ≥70 anos foi a mais acometida, destacando-se com as maiores taxas de mortes. Conclusão: a carga de DRC no Brasil aumentou nos últimos 30 anos. Entre as regiões do país, o Sudeste registrou as maiores estimativas de mortes em todos os anos analisados, principalmente de homens.