{"title":"Do lado de cá da linha do Equador: tentavias do pensar/saber/sentir a existência docente em artes visuais","authors":"Silvia Carla Marques Costa","doi":"10.22456/2357-9854.116795","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Por essa margem de cá do Amazonas, justamente onde a linha do equador fende o mundo, apresento reflexões intimistas sobre a formação inicial de professores em artes visuais. Falo e escrevo como penso, sistematizo e operacionalizo aulas ministradas no Curso de Licenciatura em Artes Visuais da Universidade Federal do Amapá CLAV/UNIFAP. Problematizo correlações atinentes aos argumentos de Visualidades, Ciência e Arte que se instituem, aferindo importância e necessidade da universidade e do professor na vida social. Assim, a condição da visualidade como força de construção/produção dos modos de ver se aliam à dinâmica de aprendizados rituais, considerando corpo, mente, sensações e, vivências de uma cultura filógina. As dinâmicas rituais sinalizam outros envolvimentos e decerto mobilizam outras dimensões da existência na universidade. Assim, a orientação impulsiona tentavias da invent/Ação no horizonte da criação e autonomia docente e a vida em sala de aula. Essas ideias aliam-se pelo fazer e o pensar, de inspiração feminista com a materialidade da arte, empreendem e compõem a experiência profissional entre cartografias sentimentais na formação de professores em artes visuais. Concluo com o interesse reflexivo de fazer pensar pela prática, almejando deslocamentos e descolamentos perceptivos das relações com a educação, da arte e seu ensino no espaço acadêmico, sobretudo relações pautadas pelas vivências sensoriais.","PeriodicalId":34811,"journal":{"name":"Revista Gearte","volume":null,"pages":null},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2021-12-31","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Revista Gearte","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.22456/2357-9854.116795","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
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Abstract
Por essa margem de cá do Amazonas, justamente onde a linha do equador fende o mundo, apresento reflexões intimistas sobre a formação inicial de professores em artes visuais. Falo e escrevo como penso, sistematizo e operacionalizo aulas ministradas no Curso de Licenciatura em Artes Visuais da Universidade Federal do Amapá CLAV/UNIFAP. Problematizo correlações atinentes aos argumentos de Visualidades, Ciência e Arte que se instituem, aferindo importância e necessidade da universidade e do professor na vida social. Assim, a condição da visualidade como força de construção/produção dos modos de ver se aliam à dinâmica de aprendizados rituais, considerando corpo, mente, sensações e, vivências de uma cultura filógina. As dinâmicas rituais sinalizam outros envolvimentos e decerto mobilizam outras dimensões da existência na universidade. Assim, a orientação impulsiona tentavias da invent/Ação no horizonte da criação e autonomia docente e a vida em sala de aula. Essas ideias aliam-se pelo fazer e o pensar, de inspiração feminista com a materialidade da arte, empreendem e compõem a experiência profissional entre cartografias sentimentais na formação de professores em artes visuais. Concluo com o interesse reflexivo de fazer pensar pela prática, almejando deslocamentos e descolamentos perceptivos das relações com a educação, da arte e seu ensino no espaço acadêmico, sobretudo relações pautadas pelas vivências sensoriais.