{"title":"Tradução de Grandes epidemias, de Émile Littré","authors":"Rodrigo Barros Gewehr","doi":"10.14195/0872-0851_63_5","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"“Grandes epidemias”, de Émile Littré, é um ensaio que se debruça sobre a história das epidemias e tenta lançar as bases para uma história patológica da humanidade, a partir dessas grandes calamidades. O texto também avança no que Littré chama de “afecções menos grosseiras”, que ele identifica com “doenças nervosas”, considerando‑ as em seu caráter epidêmico. Essa transição entre duas categorias de infortúnios de ampla repercussão abre uma série de questões concernentes à definição mesma de epidemia, e nos dá a oportunidade de pensar a peste como metáfora. Apresentamos aqui uma versão portuguesa deste texto, publicado originalmente em 1836, mas que se mantém muito atual em várias das suas afirmações.","PeriodicalId":52758,"journal":{"name":"Revista Filosofica de Coimbra","volume":null,"pages":null},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2023-03-31","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Revista Filosofica de Coimbra","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.14195/0872-0851_63_5","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
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Abstract
“Grandes epidemias”, de Émile Littré, é um ensaio que se debruça sobre a história das epidemias e tenta lançar as bases para uma história patológica da humanidade, a partir dessas grandes calamidades. O texto também avança no que Littré chama de “afecções menos grosseiras”, que ele identifica com “doenças nervosas”, considerando‑ as em seu caráter epidêmico. Essa transição entre duas categorias de infortúnios de ampla repercussão abre uma série de questões concernentes à definição mesma de epidemia, e nos dá a oportunidade de pensar a peste como metáfora. Apresentamos aqui uma versão portuguesa deste texto, publicado originalmente em 1836, mas que se mantém muito atual em várias das suas afirmações.