Camila Geórgia de Moraes, M. F. R. Andrade, J. S. Souza Neto
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Abstract
A Lei da Aprendizagem que está prevista na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) tem como objetivo criar oportunidades para que adolescentes e jovens, entre 14 e 24 anos, possam ingressar no mercado do trabalho. Ao mesmo tempo em que se propõe a assegurar uma formação integral ao aluno, ela intenciona qualificar a mão de obra, por meio das instituições formadoras. O presente artigo se propõe a investigar quem são os participantes do programa Aprendizagem Profissional em uma instituição formadora localizada na cidade de São Paulo. Trata-se de uma pesquisa de abordagem quantitativa de caráter explanatório. Foi constituída com a aplicação de um questionário com 25 perguntas fechadas e de múltipla escolha com base nos critérios do IBGE, considerando os grupos estatísticos sociais e multidomínio. Um dos critérios de seleção foi o período dos alunos no Programa, contemplando aprendizes na etapa inicial (de 1 a 5 meses), intermediária (7 a 10 meses) e final (13 a 16 meses), além da diversidade de idades. O estudo constatou diferença entre os aprendizes menores e maiores de 18 anos. Aqueles que ingressam precocemente no mercado de trabalho sofrem ainda mais com a injustiça social, pois possuem as casas mais populosas e mais que a metade tem uma renda familiar mensal de até dois salários-mínimos. Em geral, seus pais têm o nível de escolaridade inferior quando comparado aos pais dos alunos maiores. O ponto em comum entre eles é a busca de experiência profissional.