J. Bonatti, Elison Antonio Paim, Mário Mejía Huáman
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Abstract
Este artigo pretende debater sobre as cosmologias originárias, especificamente, dos povos andinos e Kaingang, uma vez que é necessário esclarecer os saberes ancestrais como fontes de pesquisa e estudos na educação. Assim, o objetivo da escrita é aproximar as cosmologias desses povos com a educação do campo, a fim de compreender a contribuição dessas culturas para as teorias educacionais hegemônicas. Para isso, a metodologia adotada caracteriza-se como teórico-bibliográfica, com leituras e reflexões em livros e artigos. Assim sendo, hoje quando se fala em educação do campo, é preciso ter uma ideia de que para os povos andinos e Kaingang, principalmente os que vivem no campo, este lugar ainda conserva muito de sua originalidade cosmocêntrica, merecendo ainda ser respeitado. Porém, a influência do invasor colonizador na América transformou a concepção das cosmologias originárias, mudando para um modelo de produção e reconfiguração das relações espaço-temporais do ser humano com a natureza. Essas são algumas das principais ideias que serão abordadas neste artigo sobre como a concepção dos povos originários ainda é importante para pensar que tipo de educação do campo queremos para nossas sociedades.