{"title":"Da sequência didática ao itinerário de aprendizagem","authors":"Maria Auxiliadora Bezerra, M. A. Reinaldo","doi":"10.4013/cld.2023.211.01","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"O objetivo deste artigo é apresentar a ampliação do conceito de sequência didática, considerando contribuições da engenharia didática e a relação entre essa ferramenta e o triângulo didático, em propostas de ensino de gêneros orais e escritos em língua portuguesa, como primeira língua. Para isso, nos baseamos nas contribuições teóricas da didática das línguas e da engenharia didática. Os textos acadêmicos selecionados para análise apresentam resultados de pesquisas sobre produção de gêneros textuais orais e escritos, seguindo sequência didática. Os resultados demonstram o conceito de sequência didática, inicialmente, como ferramenta utilizada para desenvolver capacidades de linguagem dos aprendizes, com vistas à produção de gêneros orais e escritos. E sua relação com o triângulo didático se destacava em estudos voltados para o vértice “aluno”, enfatizando a relação aluno-saberes. Posteriormente, com influência da engenharia didática, o conceito de sequência didática se amplia e sua organização modular inicial se complexifica, mais atividades relativas à produção textual são realizadas, criando-se, assim, o dispositivo itinerário de aprendizagem. Relacionando-o ao triângulo didático, vemos que esse dispositivo é utilizado em estudos voltados para os vértices “professor” e “aluno”, enfatizando as relações professor-saberes e aluno-saberes. O itinerário é uma ampliação da sequência didática, sem a ela se contrapor.\nPalavras-chave: Didática das línguas; ensino de gêneros textuais; ferramentas didáticas.","PeriodicalId":39076,"journal":{"name":"Calidoscopio","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2023-07-21","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Calidoscopio","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.4013/cld.2023.211.01","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"Q3","JCRName":"Arts and Humanities","Score":null,"Total":0}
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Abstract
O objetivo deste artigo é apresentar a ampliação do conceito de sequência didática, considerando contribuições da engenharia didática e a relação entre essa ferramenta e o triângulo didático, em propostas de ensino de gêneros orais e escritos em língua portuguesa, como primeira língua. Para isso, nos baseamos nas contribuições teóricas da didática das línguas e da engenharia didática. Os textos acadêmicos selecionados para análise apresentam resultados de pesquisas sobre produção de gêneros textuais orais e escritos, seguindo sequência didática. Os resultados demonstram o conceito de sequência didática, inicialmente, como ferramenta utilizada para desenvolver capacidades de linguagem dos aprendizes, com vistas à produção de gêneros orais e escritos. E sua relação com o triângulo didático se destacava em estudos voltados para o vértice “aluno”, enfatizando a relação aluno-saberes. Posteriormente, com influência da engenharia didática, o conceito de sequência didática se amplia e sua organização modular inicial se complexifica, mais atividades relativas à produção textual são realizadas, criando-se, assim, o dispositivo itinerário de aprendizagem. Relacionando-o ao triângulo didático, vemos que esse dispositivo é utilizado em estudos voltados para os vértices “professor” e “aluno”, enfatizando as relações professor-saberes e aluno-saberes. O itinerário é uma ampliação da sequência didática, sem a ela se contrapor.
Palavras-chave: Didática das línguas; ensino de gêneros textuais; ferramentas didáticas.