G. H. Souza, Larissa Queiroz de Melo, W. Lamounier, V. G. F. Bressan
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Abstract
A estrutura de capital de uma firma deve ser considerada quando se faz a analise de sua probabilidade de falencia e risco de insolvencia. Nesse sentido, esta pesquisa objetivou avaliar a aplicabilidade da teoria do trade-off estatico a partir da relacao entre indices de endividamento e os determinantes da estrutura de capital das firmas. O problema retratado avalia a relacao entre a estrutura de capital das firmas e a classificacao de risco de credito no mercado acionario brasileiro. Diferentemente, e como contribuicao, o estudo considera a probabilidade de inadimplencia das empresas a partir de proxies sobre os ratings de credito dessas firmas. Metodologicamente, foram analisadas empresas de capital aberto listadas na B3 e os modelos foram operacionalizados por meio de um painel com estimacao por Minimos Quadrados Generalizados Factiveis (FGLS), no periodo de 2010 a 2017. As variaveis dependentes utilizadas foram os niveis de endividamento de curto prazo, de longo prazo e total. Os resultados indicaram relacoes significativas entre tamanho, rentabilidade e tangibilidade dos ativos em algum dos niveis de endividamento. A classificacao de rating so foi significativa para explicar o endividamento total das firmas da amostra. Ja a variavel dummy (ser ou nao classificada pelas agencias de credito) foi estatisticamente significativa para os tres modelos. Assim, este estudo gera implicacoes que contribuem para: a teoria sobre estrutura de capital e sobre a influencia dos ratings para esse tipo analise; e de forma pratica para as empresas e gestores, a fim de utilizarem o rating como uma possivel medida para a entendimento da estrutura de capital das firmas e de seus riscos de insolvencia.