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Abstract
O texto discute a configuração da personagem reconhecida apenas pelo símbolo ఠ, do romance Avalovara, de Osman Lins. Propõe que a personagem pode ser lida como uma confluência de diferentes sentidos abertos para o infinito e, também, como uma alegoria da própria literatura de resistência – no caso em pauta, resistência contra a ditadura militar brasileira. As reflexões sobre violência e autoritarismo de Hannah Arendt são trazidas à tona no decorrer da investigação, bem como os apontamentos de Antoine Compagnon sobre o potencial que a literatura tem de se voltar contra a opressão. Em seu percurso argumentativo, o texto ainda se ampara em proposições de, entre outros, Maria Aracy Bonfim e Elizabeth Hazin, no que cabe ao feitio da personagem em pauta; além de Jaime Ginzburg, acerca das marcas que a violência deixa na tessitura literária.