{"title":"MAMÍFEROS DE MÉDIO E GRANDE PORTE DA ESTAÇÃO ECOLÓGICA BARREIRO RICO, ESTADO DE SÃO PAULO, SUDESTE DO BRASIL","authors":"J. Elias, Carlos Eduardo Beduschi, Izar Aximoff","doi":"10.24278/2178-5031.202133103","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"A contínua degradação dos remanescentes forestais da Mata Atlântica constitui uma das maiores ameaças aos mamíferos presentes no Bioma. Por conta disso, é essencial realizar pesquisas com esse grupo. Para avaliar a riqueza de espécies e a frequência relativa de mamíferos de médio e grande porte na Estação Ecológica Barreiro Rico – EEBR (São Paulo), desde dezembro de 2018 até julho de 2020, foram utilizadas metodologias para visualização direta (192 horas/homem) e armadilhas fotográfcas (700 armadilhas-noite). Foram encontradas 35 espécies nativas (30,8% dessas estão ameaçadas) e três exóticas. Duas espécies foram responsáveis por mais da metade dos registros fotográfcos: Pecari tajacu (32,3%) e Mazama gouazoubira (24,6%). A riqueza identifcada equivale a 80% das espécies desse conjunto de mamíferos registrados no estado. Além disso, foram oito novas ocorrências para a EEBR, sendo quatro dessas espécies consideradas ameaçadas. As ordens Carnivora (n=11) e Primates (n=5) merecem destaque pela riqueza elevada e pela importante função ecológica desempenhada por suas espécies, incluindo predadores de topo e dispersores de sementes. Nosso estudo contribui para o importante conhecimento que pode ser utilizado em medidas de conservação na EEBR, que desempenha um papel fundamental para a proteção dos mamíferos da Mata Atlântica.","PeriodicalId":30226,"journal":{"name":"Revista do Instituto Florestal","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.1000,"publicationDate":"2021-06-10","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Revista do Instituto Florestal","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.24278/2178-5031.202133103","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"0","JCRName":"LITERATURE, ROMANCE","Score":null,"Total":0}
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Abstract
A contínua degradação dos remanescentes forestais da Mata Atlântica constitui uma das maiores ameaças aos mamíferos presentes no Bioma. Por conta disso, é essencial realizar pesquisas com esse grupo. Para avaliar a riqueza de espécies e a frequência relativa de mamíferos de médio e grande porte na Estação Ecológica Barreiro Rico – EEBR (São Paulo), desde dezembro de 2018 até julho de 2020, foram utilizadas metodologias para visualização direta (192 horas/homem) e armadilhas fotográfcas (700 armadilhas-noite). Foram encontradas 35 espécies nativas (30,8% dessas estão ameaçadas) e três exóticas. Duas espécies foram responsáveis por mais da metade dos registros fotográfcos: Pecari tajacu (32,3%) e Mazama gouazoubira (24,6%). A riqueza identifcada equivale a 80% das espécies desse conjunto de mamíferos registrados no estado. Além disso, foram oito novas ocorrências para a EEBR, sendo quatro dessas espécies consideradas ameaçadas. As ordens Carnivora (n=11) e Primates (n=5) merecem destaque pela riqueza elevada e pela importante função ecológica desempenhada por suas espécies, incluindo predadores de topo e dispersores de sementes. Nosso estudo contribui para o importante conhecimento que pode ser utilizado em medidas de conservação na EEBR, que desempenha um papel fundamental para a proteção dos mamíferos da Mata Atlântica.