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Abstract
Este trabalho apresenta análises e percepções iniciais sobre formas criativas e feministas de resistência ao capitalismo, produzidas por coletivos de mulheres artistas na contemporaneidade. A emergência de coletivos de arte ativistas – a maioria formada por mulheres e por pessoas LGBTQIA+ – evidencia novos modos de resistência e de existência na sociedade capitalista; se eles surgem como reação à ideologia dominante e à onda de regimes autoritários, eles também aparecem apesar do capitalismo e dos fascismos contemporâneos, figurando como espaços de aparição, nos termos de Butler (2012). Processo criativo e atuação política se entrelaçam nas obras, práticas e reflexões produzidas nestes coletivos, nos revelando uma sensibilidade artística intrinsecamente vinculada aos afetos, mostrando que as emoções têm uma importância na política. Interessa-me perceber como os afetos são mobilizados na prática ativista e como a atuação dos coletivos pode apontar caminhos para a transformação social.