Maria Lúcia Gili Massi, Lucas Augusto Alexandre Camargo
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Abstract
A Qualidade de Vida no Trabalho tem sido considerada um agente impulsor da vantagem competitiva das organizações. Sua implantação promove um ambiente de trabalho mais desenvolvido e prazeroso aos empregados, que respondem com aumento de produtividade e lucratividade, levando a empresa a atuar no ciclo de sucesso, pois há uma sintonia entre o bem-estar do empregado e o êxito financeiro da empresa. Com esse enfoque, este estudo, baseado em pesquisas bibliográficas e de campo, se propõe a verificar se a produtividade e lucratividade de uma pequena empresa de serviço são consequência do investimento que ela faz em programas de QVT, oferecendo, aos empregados, planos de carreiras, remuneração compatível com o mercado, incentivo ao desenvolvimento das competências, ‘empoderamento’, autonomia e outras práticas que, conforme a teoria, colocariam as organizações de serviço no ciclo de excelência. Os resultados mostraram que a produtividade e lucratividade da empresa pesquisada não são consequência exclusiva do investimento em programas de QVT, pois a empresa tem apenas uma ação de qualidade de vida e o ambiente de trabalho não é saudável, no entanto, suas margens de lucratividade e produtividade são médias, quando deveriam ser baixas, demonstrando, com isso, que há outras variáveis interferindo nesse processo.