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Abstract
O seguinte artigo explora as relações entre qualidade de língua, identidade, norma linguística e neofalantismo desde o final da ditadura. A introdução visa a situação do galego nos anos 70 para mostrar o seu devalo nas relações familiares, vizinhais e religiosas. A segunda parte investiga a preparação do terreno por parte do franquismo para chegar em condições de vantagem ao processo da Transição, estabelecendo a fronteira entre o espanhol e as ‘demais línguas’, bem como as limitações impostas a estas. O terceiro bloco, núcleo do artigo, aponta à aparição do sujeito neofalante e, desenha as, a juízo, caraterísticas próprias do processo de neofalantismo: aposta, decisão, interpelação, tenacidade, confiança, concepção da política como a ‘arte do impossível’. Finalmente, o quarto tramo mostra as dificuldades que o sujeito neofalante deve encarar na sua nova atitude como são o tipo de língua, a confusão normativa, a dependência do espanhol favorecida pela norma RAG, a cumplicidade desleixada do governo galego e de amplos sectores em que mesmo se inclui uma parte dos defensores do idioma.