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Abstract
O artigo aborda os impasses vividos por um bebê com risco de autismo em seu processo de subjetivação. Estudos afirmam que há bebês que, muito precocemente, recusam-se a estabelecer trocas com o objeto materno, impossibilitando que a mãe entre em um estado de identificação com seu bebê, o que colocaria em pauta que o autismo infantil não se limitaria apenas a uma falha materna, mas se trataria de uma patologia multifatorial. Quais intervenções clínicas seriam necessárias para que a mãe e o bebê possam juntos (re)escrever uma nova narrativa psíquica? Haveria um tipo de intervenção e de manejo clínico específico nos casos de bebês com risco de autismo? E como a psicanálise contemporânea, fundamentada pela leitura da intersubjetividade, nos ajudaria na compreensão da clínica da intervenção precoce?