L. Rodrigues, J. Zillmer, Franciele Roberta Cordeiro, Tássia Racki Vasconcelos
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Abstract
Introdução: A doença renal crônica se caracteriza pela disfunção dos rins na eliminação de toxinas. Uma das alternativas de terapia é a diálise peritoneal, na qual o indivíduo encontra diversos desafios, visto que, além das mudanças no estilo de vida devido à doença, o tratamento exige certa adaptação e disciplina, tanto da pessoa, quanto da família. Objetivo: Analisar a construção da autonomia de mulheres com doença renal crônica para realizar a diálise peritoneal no domicílio. Método: Estudo de abordagem qualitativa, sustentado teoricamente pelo conceito de autonomia proposto pelo educador brasileiro Paulo Freire. Os dados foram produzidos entre abril de 2013 e junho de 2014, por meio de entrevista semiestruturada e aberta, organizados no programa Ethnograph v6, tendo sido submetidos à análise de conteúdo proposta por Laurence Bardin. Resultados: Foram construídas quatros categorias que descreveram a construção da autonomia das mulheres, sendo elas: Surgimento da doença: busca por cuidados e diagnóstico; Necessidade de realizar a diálise peritoneal no hospital; Transição do cuidado: apoio e assistência para o retorno ao domicílio, e Gerenciando a diálise peritoneal no domicílio. Conclusão: A construção da autonomia das mulheres ocorreu no decorrer do processo de adoecimento e seguiu-se no retorno ao domicílio com o auto manejo da diálise. Ainda, evidenciou-se que o (re)conhecimento do próprio corpo e avaliação constante da diálise foram indispensáveis para empoderá-las e decidir sobre o tratamento.