Interpoladores híbrido e não híbrido aplicados na distribuição espacial das chuvas na região montanhosa costeira fluminense

Orlindo Gomes de Farias, C. Francisco, José Francisco de Oliveira-Júnior, Maurício Soares Silva, L. Pimentel
{"title":"Interpoladores híbrido e não híbrido aplicados na distribuição espacial das chuvas na região montanhosa costeira fluminense","authors":"Orlindo Gomes de Farias, C. Francisco, José Francisco de Oliveira-Júnior, Maurício Soares Silva, L. Pimentel","doi":"10.55761/abclima.v31i18.15788","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Apesar dos avanços no monitoramento espaço-temporal das chuvas, suas informações em regiões de topografia complexa são escassas. A interpolação espacial baseada em dados orbitais pode suprir tal escassez. Portanto, o estudo avaliou o desempenho de interpoladores híbrido e não híbrido na estimativa da chuva na Região Hidrográfica da Baía da Ilha Grande (RHBIG), situada na Serra do Mar, nos estados de RJ e SP. Dados de chuvas de estações de superfície e de estações virtuais, derivadas do produto CHIRPS, entre os anos 2004 e 2013, foram utilizados para geração de modelos pelos interpoladores Krigagem Ordinária (KO) e Krigagem Regressão (KR), tendo como variável explicativa o Modelo Digital de Elevação (MDE). Os resultados mostraram correlação (r = 0,68) entre os dados observados e do CHIRPS, com a taxa de chuva subestimada no litoral, média da diferença (di) de -10%, e superestimada no planalto (di = 9%), o que origina distribuição espacial suavizada. Em relação aos modelos de chuva, os KR, linear e logarítmico, tenderam a extrapolar os valores mínimos e máximos, e aumentar a taxa de chuva do litoral para o planalto, com média de -28% das estações do litoral. Enquanto, nos modelos da KO, o volume tende a diminuir do litoral para o planalto (di = -1,4), o que é corroborado por estudos já realizados na RHBIG com dados observados. Por fim, os modelos de ambos interpoladores, com as estações virtuais corrigidas pelos dados observados, mostram aumento da amplitude pluviométrica, o que diminui a suavização do modelo CHIRPS. Desta forma, os modelos da KO derivados de uma rede densa e regular de estações virtuais, corrigidas por dados observados, podem ser uma alternativa para utilização dos dados CHIRPS em locais de topografia complexa sem uma rede densa de estações de superfície, o que origina em modelos de maior resolução espacial e amplitude pluviométrica.","PeriodicalId":21297,"journal":{"name":"Revista Brasileira de Climatologia","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2022-09-24","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Revista Brasileira de Climatologia","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.55761/abclima.v31i18.15788","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
引用次数: 0

Abstract

Apesar dos avanços no monitoramento espaço-temporal das chuvas, suas informações em regiões de topografia complexa são escassas. A interpolação espacial baseada em dados orbitais pode suprir tal escassez. Portanto, o estudo avaliou o desempenho de interpoladores híbrido e não híbrido na estimativa da chuva na Região Hidrográfica da Baía da Ilha Grande (RHBIG), situada na Serra do Mar, nos estados de RJ e SP. Dados de chuvas de estações de superfície e de estações virtuais, derivadas do produto CHIRPS, entre os anos 2004 e 2013, foram utilizados para geração de modelos pelos interpoladores Krigagem Ordinária (KO) e Krigagem Regressão (KR), tendo como variável explicativa o Modelo Digital de Elevação (MDE). Os resultados mostraram correlação (r = 0,68) entre os dados observados e do CHIRPS, com a taxa de chuva subestimada no litoral, média da diferença (di) de -10%, e superestimada no planalto (di = 9%), o que origina distribuição espacial suavizada. Em relação aos modelos de chuva, os KR, linear e logarítmico, tenderam a extrapolar os valores mínimos e máximos, e aumentar a taxa de chuva do litoral para o planalto, com média de -28% das estações do litoral. Enquanto, nos modelos da KO, o volume tende a diminuir do litoral para o planalto (di = -1,4), o que é corroborado por estudos já realizados na RHBIG com dados observados. Por fim, os modelos de ambos interpoladores, com as estações virtuais corrigidas pelos dados observados, mostram aumento da amplitude pluviométrica, o que diminui a suavização do modelo CHIRPS. Desta forma, os modelos da KO derivados de uma rede densa e regular de estações virtuais, corrigidas por dados observados, podem ser uma alternativa para utilização dos dados CHIRPS em locais de topografia complexa sem uma rede densa de estações de superfície, o que origina em modelos de maior resolução espacial e amplitude pluviométrica.
杂交和非杂交插值在里约热内卢沿海山区降雨空间分布中的应用
尽管在降雨的时空监测方面取得了进展,但在地形复杂的地区,其信息却很少。基于轨道数据的空间插值可以提供这种稀缺性。因此,本研究评估了混合和非混合插值器在估算RJ州和SP州Serra do Mar的Ilha Grande湾水文区(RHBIG)降雨量方面的性能。用于通过插值器普通克里格(KO)和克里格回归(KR)生成模型,其中数字高程模型(EDM)作为解释变量。结果显示,观测数据与CHIRPS之间的相关性(r=0.68),海岸的降雨量被低估,平均差异(di)为-10%,高原的降雨量被高估(di=9%),这导致了平滑的空间分布。关于降雨模型,KR,线性和对数,倾向于外推最小值和最大值,并增加从海岸到高原的降雨量,沿海季节的平均降雨量为-28%。而在KO模型中,从海岸到高原,体积往往会减少(di=-1.4),RHBIG已经进行的研究和观测数据证实了这一点。最后,两个插值器的模型,以及通过观测数据校正的虚拟站,显示出降雨幅度增加,这降低了CHIRPS模型的平滑度。因此,从密集和规则的虚拟站点网络中导出的KO模型,经观测数据校正,可以作为在没有密集的地面站点网络的复杂地形站点中使用CHIRPS数据的替代方案,这源于更高空间分辨率和降雨幅度的模型。
本文章由计算机程序翻译,如有差异,请以英文原文为准。
求助全文
约1分钟内获得全文 求助全文
来源期刊
自引率
0.00%
发文量
48
审稿时长
18 weeks
×
引用
GB/T 7714-2015
复制
MLA
复制
APA
复制
导出至
BibTeX EndNote RefMan NoteFirst NoteExpress
×
提示
您的信息不完整,为了账户安全,请先补充。
现在去补充
×
提示
您因"违规操作"
具体请查看互助需知
我知道了
×
提示
确定
请完成安全验证×
copy
已复制链接
快去分享给好友吧!
我知道了
右上角分享
点击右上角分享
0
联系我们:info@booksci.cn Book学术提供免费学术资源搜索服务,方便国内外学者检索中英文文献。致力于提供最便捷和优质的服务体验。 Copyright © 2023 布克学术 All rights reserved.
京ICP备2023020795号-1
ghs 京公网安备 11010802042870号
Book学术文献互助
Book学术文献互助群
群 号:481959085
Book学术官方微信