{"title":"Palestra comemorativa aos 20 anos do Programa de Pós-graduação em Serviço Social e Política Social da UEL","authors":"Jolinda de Moraes Alves","doi":"10.5433/1679-4842.2022v25n1p233","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Em 1976, a CAPES inclui o Serviço Social como área de conhecimento integrando a grande área: Profissões Sociais (GARCIA, NOGUEIRA, FORTI: 2017). O Serviço Social é uma profissão e uma área de conhecimento. Na trama que, em determinada quadra histórica relacionada às necessidades do desenvolvimento capitalista, o Serviço Social se institucionaliza como uma profissão no mundo ocidental. Sua trajetória é relativamente recente no mundo e no Brasil, se comparada com outras áreas de conhecimento. Criada em fins do século XIX e início do XX (Estados Unidos da América, Alemanha e Reino Unido), a profissão espraiou-se ao longo do século XX. Em 1925 instituiu-se o primeiro curso na América Latina (Chile). No Brasil, Peru e Uruguai, os primeiros cursos foram criados na década de 1930, mesma década de criação do curso em Espanha (1932) e Portugal (1935). Na Argentina o primeiro curso de Graduação surge em 1940. Após a Segunda Guerra, são criados cursos na Itália (década de 1940), Iugoslávia (década de 1950), entre outros. A regulamentação inicial como profissão, no Brasil, data de agosto de 1953 e desde aquela época, duas competências profissionais se destacam. A primeira é a de atuar no âmbito das políticas públicas e privadas, seja na gestão, na assessoria de programas e serviços sociais, além de consultoria e organização política para controle social. A segunda é a de planejar, executar e avaliar pesquisas que possam contribuir para a análise da realidade social e para subsidiar ações profissionais. Ou seja, produzir um conhecimento científico sobre a realidade social e sobre a própria ação profissional. No contexto de revisão das suas bases de fundamentação e na tentativa da construção da identidade social latino-americana, o movimento de reconceituação do Serviço","PeriodicalId":31083,"journal":{"name":"Servico Social em Revista","volume":"1 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2022-04-12","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Servico Social em Revista","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.5433/1679-4842.2022v25n1p233","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
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Abstract
Em 1976, a CAPES inclui o Serviço Social como área de conhecimento integrando a grande área: Profissões Sociais (GARCIA, NOGUEIRA, FORTI: 2017). O Serviço Social é uma profissão e uma área de conhecimento. Na trama que, em determinada quadra histórica relacionada às necessidades do desenvolvimento capitalista, o Serviço Social se institucionaliza como uma profissão no mundo ocidental. Sua trajetória é relativamente recente no mundo e no Brasil, se comparada com outras áreas de conhecimento. Criada em fins do século XIX e início do XX (Estados Unidos da América, Alemanha e Reino Unido), a profissão espraiou-se ao longo do século XX. Em 1925 instituiu-se o primeiro curso na América Latina (Chile). No Brasil, Peru e Uruguai, os primeiros cursos foram criados na década de 1930, mesma década de criação do curso em Espanha (1932) e Portugal (1935). Na Argentina o primeiro curso de Graduação surge em 1940. Após a Segunda Guerra, são criados cursos na Itália (década de 1940), Iugoslávia (década de 1950), entre outros. A regulamentação inicial como profissão, no Brasil, data de agosto de 1953 e desde aquela época, duas competências profissionais se destacam. A primeira é a de atuar no âmbito das políticas públicas e privadas, seja na gestão, na assessoria de programas e serviços sociais, além de consultoria e organização política para controle social. A segunda é a de planejar, executar e avaliar pesquisas que possam contribuir para a análise da realidade social e para subsidiar ações profissionais. Ou seja, produzir um conhecimento científico sobre a realidade social e sobre a própria ação profissional. No contexto de revisão das suas bases de fundamentação e na tentativa da construção da identidade social latino-americana, o movimento de reconceituação do Serviço