{"title":"Braços nas argolas e sorrisos nos rostos: narrativas museais sobre a escravidão","authors":"Vinícius Pereira, Alexandra Silva","doi":"10.11606/issn.2316-901x.v1i80p33-54","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"O tráfico transatlântico de pessoas escravizadas e a escravidão são marcados por uma multiplicidade de sentidos. Nesse contexto, o artigo debruça-se sobre a instituição que tem propagado narrativas e imagens sobre o tema no Brasil: o museu. O objetivo é mapear e identificar os espaços museais dedicados à temática no país. Visamos, a partir da análise de imagens dos acervos disponíveis na internet e das postagens publicadas nas redes sociais dos museus identificados, compreender quais são as narrativas sobre a escravidão visibilizada nesses espaços. Entre os resultados do artigo, destacam-se a quase ausência de espaços dedicados a divulgar e preservar a memória da escravidão e a presença hegemônica de narrativas que enfatizam a dimensão da violência da escravidão.","PeriodicalId":31330,"journal":{"name":"Revista do Instituto de Estudos Brasileiros","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2021-12-13","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Revista do Instituto de Estudos Brasileiros","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.11606/issn.2316-901x.v1i80p33-54","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
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Abstract
O tráfico transatlântico de pessoas escravizadas e a escravidão são marcados por uma multiplicidade de sentidos. Nesse contexto, o artigo debruça-se sobre a instituição que tem propagado narrativas e imagens sobre o tema no Brasil: o museu. O objetivo é mapear e identificar os espaços museais dedicados à temática no país. Visamos, a partir da análise de imagens dos acervos disponíveis na internet e das postagens publicadas nas redes sociais dos museus identificados, compreender quais são as narrativas sobre a escravidão visibilizada nesses espaços. Entre os resultados do artigo, destacam-se a quase ausência de espaços dedicados a divulgar e preservar a memória da escravidão e a presença hegemônica de narrativas que enfatizam a dimensão da violência da escravidão.